segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012: um ano de altos e baixos

new year 2012

Falar de 2012 não é fácil. Ao mesmo tempo em que foi um ano que passou muito rápido, aconteceram muitas coisas comigo. Coisas alegres e coisas tristes, embora a tristeza sempre deve ser derrotada em nosso coração.

Inicialmente, graças a Deus e ao Fernandinho (meu monitor de Crisma), consegui entrar na SAGA (School of Art, Game and Animation). Dia 04 de janeiro, vai fazer um ano que estou lá. Um ano em que aprendi que a computação gráfica não deve ser um ramo levado na brincadeira. Computação gráfica é coisa séria, que envolve muitos conhecimentos sobre cores e coisas do gênero. Mesmo assim, de que adianta você estudar computação se você não sabe inglês? Meus pais, então, me colocaram na Microcamp, onde, aos poucos, estou sentindo que meu inglês está indo para o caminho da fluência. Fico imaginando como vai ser meu inglês no final do ano que vem!

No âmbito religioso, esse foi o ano do meu Crisma. O dia tão esperado, não apenas de todos os crismandos, mas, dos monitores também. Foi em um domingo à noite, mas, ficamos o dia inteiro na Igreja, em retiro. Depois da solene Missa, fomos para a pizzaria, encher nossos estômagos no rodízio. Queria agradecer aos meus monitores Mana, Fernandinho e Dami, e a tantos amigos que formei lá como o Lucas Tarif, o Rodrigo (palmeirense), as “torres gêmeas (Rodrigo e Dani, que já conhecia da catequese), Nicolas, Diego, Letícia, Giovana, Rafa e outros tantos. Ano que vem, pretendo ser monitor de crisma. Sei que vai ser difícil, mas, fazer o quê?

Na escola, tive que enfrentar o fato de ir para o Ensino Médio. Mais matérias, mais estudos. Acredito que ele consegue travar a cabeça de qualquer um, mas, no meu caso, isso não aconteceu. Só digo que formei um grande grupo com Dalila, Lucas, Thabata, Mateus, Caroline, Bruna, Viviane e Ana (não sei se esqueci de alguém). Ficávamos no canto direito da sala, e alguns professores “piravam”. Mesmo assim, fizemos cada trabalho… Dou destaque ao trabalho de arte, com uma piada encenada. Diria que eu, como delegado, fui um desastre!

Também foi o ano da pré-maturidade. Além de sair algumas vezes com o povo da Igreja, no dia em que coloquei meu aparelho, fiquei uma tarde inteira (e uma parte da noite) com o João no shopping Bourbon. Diria que esse passeio me mostrou que posso ser maduro. Era apenas nós dois lá, indo no cinema, comendo, fuçando nos livros da Saraiva e nos gadgets da Apple.

No âmbito da tristeza, perdi uma grande amiga esse ano. Sinceramente, a Aline era um amor de pessoa, e ainda não dá pra acreditar que ela não está mais entre nós. No início do ano, via-a sorrindo, uma menina como todas as outras. Mas, ela foi acometida com uma terrível leucemia. Nas últimas conversas que tivemos, a Aline estava feliz. Estava confiante de que iria sair do hospital logo. Mas, no dia 3 de Outubro, ela foi para o céu. Seu principal lema? Nunca ficar triste! Como ela mesma colocou no Face, “faz da tristeza confete, joga pro ar e deixa o vento levar”.

Acho que esse mero resumo pode definir um pouco do que o ano de 2012 foi para mim. Em 2013, muita coisa vai mudar. Pretendo me entregar de vez à vida adolescente. Sim, porque é o que eu realmente sou. De que adianta saber muitos assuntos se a diversão não está presente na vida? Estudar é bom, mas, sair também é! E esse é meu principal plano! E também pretendo ir para a Jornada Mundial da Juventude, que irá acontecer no Rio de Janeiro. Não somente vai ser um encontro com o Papa. Vai ser um encontro dos jovens do mundo inteiro com o próprio Cristo.

Para terminar, queria agradecer do fundo do coração a cada um que tornou meu 2012 marcante. Seja pelo jeito de ser, seja pela ajuda, seja por qualquer coisa… Digo que amo todos vocês, amigos e família, e rezo para que o ano de 2013 seja abençoado para vocês. Um ano de revolução, um ano de mudança!

sábado, 29 de dezembro de 2012

Análise do filme “Uma Mente Brilhante”

A Beautiful Mind

Simplesmente, posso dizer que foi um dos filmes mais lindos que já vi em toda minha vida, e o que me deixa mais emocionado, é que ele retrata uma história real. A história de John Nash, não é somente a história de uma das mentes mais brilhantes do mundo, mas também é a história do ganhador do Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1994.

John era diferente dos outros. Na época da faculdade, mostrava um interesse muito forte por matemática, ao ponto de calcular na janela de seu quarto, em Princeton. Simplesmente, ele inicialmente queria achar um tema para sua tese de mestrado (ou doutorado). Acreditava que isso não era possível, e que ninguém gostava dele. Além disso, também acreditava que não podia errar. Essas características fizeram-me ter uma identificação com ele. Algumas vezes, confesso que sou assim. John conseguiu o que queria.

Na faculdade, existiam diversos amigos que o achavam diferente, mas, também existiam amigos verdadeiros, como o caso de Charles Herman, que poderia ser considerado seu melhor amigo.

Anos depois, já formado, vai ajudar o Pentágono a descobrir alguns códigos capturados dos russos. Através da ida dele ao pentágono, William Parcher descobre seu talento para decifrar códigos, e o contrata para decifrar códigos de um grupo russo que pretendia jogar uma bomba atômica nos Estados Unidos.

Dando aulas de matemática e trabalhando no “plano secreto”, conhece Alicia Nash, uma aluna, a qual o convida para jantar. Os dois se apaixonam, mantém um relacionamento e se casam. No casamento, Alicia percebe que Nash está ficando preocupado e agitado demais. Essa agitação o leva a ser internado em um hospital psiquiátrico, onde é diagnosticado com esquizofrenia. Toda a história do “plano secreto” e Charles Herman são meras alucinações de sua mente. Alicia Nash, grávida, tem de sofrer vendo o seu tratamento, através de choques elétricos.

Ao longo do filme, Nash mostra uma recuperação, mas, por causa do amor ao trabalho, deixa de tomar os remédios, e cai novamente na esquizofrenia. Ele não queria ser internado novamente, mas, queria lutar contra seu problema. Foi o que ele fez com o auxílio amoroso de sua esposa e a compreensão de seus amigos.

No final do filme, Nash é reconhecido por todos. Seu talento o leva a ganhar o “Prêmio Nobel de Economia” de 1994, onde, com um discurso emocionante, faz sua esposa chorar. Senti só uma pequena vontade de chorar nessa parte do filme. Deveria ter chorado…

Acredito que a principal mensagem desse filme seja a importância do amor e da luta. Sem essas duas coisas, não podemos viver. Nash lutou ferozmente contra a esquizofrenia, que o fazia imaginar situações e ver pessoas que não eram reais. Ele venceu, com a ajuda de alguns amigos e, principalmente, de sua esposa. Todos os seres humanos deveriam ver esse filme.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Então é Natal! A festa cristã?!

Christmas Card

Então já é Natal! Isso prova que o ano decolou feito um ônibus espacial, e, já já, vamos trocar de ano! A princípio, o Natal é uma festa onde reina o amor, a paz, onde é comemorado o nascimento do Nosso Salvador. Será?

Todo ano é a mesma coisa! Época do Natal significa época de se lembrar dos parentes e amigos, ir à 25 de março e torrar dinheiro em presentes. Época em que as crianças vão aos papais noeis dos grandes shoppings, suplicando por presentes. “Ai, eu quero uma boneca Monster High! Quero um carrinho da Hot Wheels! Quero um Nintendo DS! Quero presentes!” E assim, os pais que desejam, mentem para as crianças e colocam os presentes que elas pediram, fingindo que são papais noeis. Natal é o tempo em que o comércio fatura muito “cascalho” com presentes e decoração, além, óbvio, dos alimentos. Tempo de lucro, tempo de ganhar e gastar.

Na verdade, diria que isso seria uma paganização do Natal. O Natal, na verdade, é o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. É Ele que devemos toda a honra e toda a glória! E, pelo o que pode-se perceber no mundo de hoje, Ele, o aniversáriante do dia, está sendo cada vez mais esquecido. Está sendo substituído pelas coisas mundanas e pelo lucro.

É triste também ver famílias e pessoas que passam o Natal à beira da tristeza. Como o Padre disse ontem na Missa, muitos vão passar o Natal sozinhos e sem nem ao menos um abraço. As crianças dessas famílias pedem para o papai noel apenas um panetone para comemorar o Natal. Enquanto isso, outras pedem aqueles presentes já citados. Realmente, como muitos falam, o mundo está perdido!

Um Natal bem vivido é aquele Natal vivido em nome de Jesus Cristo. É por causa dEle que festejamos, que estouramos fogos de artifício, que nos reunimos em família (o que sempre deve acontecer) para comer. Mas, o maior presente de Natal já foi dado por Cristo, que é o amor. Esse amor vale mais do que qualquer Nintendo DS, Monster High ou qualquer outro presente. E é esse amor que deve estar bem vivo no coração de todo os seres humanos. Apenas isso que desejo à todas as pessoas!

domingo, 23 de dezembro de 2012

O estrondoso poder da computação

Computação

Lidar com computação pode ser, talvez, uma verdadeira incógnita. Dependendo do que você faz com um computador, você não consegue ver no que vai dar. Atualmente, ele está criando garras cada vez mais poderosas, o que na década de 1940, época dos grandes computadores, talvez não era imaginado. De máquinas de calcular enormes, o computador foi tornando-se cada vez menor, e, nos dias de hoje, cabe na palma de uma mão.

Hoje em dia, o computador não é somente uma máquina capaz de realizar cálculos complexos, sendo mais potente que qualquer calculadora comum. Ele transformou-se em uma poderosa ferramenta de comunicação, uma poderosa fonte de dinheiro e um poderoso método para a transformação da sociedade.

Lendo o prólogo do livro O Efeito Facebook, de David Kirkpatrick, pude perceber isso. O mesmo apresenta a história de um simples colombiano que, ao criar uma página contra as FARC no Facebook, conseguiu organizar um verdadeiro manifesto de alcance mundial contra o grupo colombiano. Milhares de pessoas saíram às ruas em diversas cidades do mundo, pedindo paz e abaixando as FARC, através de estrondosos gritos. E isso começou com meros cliques… Também lembro-me de quando o cantor Michael Jackson morreu, em 2009. A notícia do acontecido espalhou-se rapidamente pelo planeta graças à computação.

Apenas com esses dois exemplos, pode-se perceber que o computador está tornando-se uma ferramenta cada vez mais poderosa. É uma ferramenta que pode unir e desunir. Em casa, por exemplo, ele desune, pois, cada um fica no seu canto. Agora, no caso da luta por um ideal, como aconteceu com os colombianos contra as FARC, ele une, ele revoluciona.

Inúmeras empresas lucram bilhões com seu poder. Lógico, estou falando das grandes companhias de TI, como o Google, o próprio Facebook, a Microsoft e a Apple. Além de colaborarem com o surgimento de novas tecnologias, são empresas ricas, que começaram com simples jovem. Pegando o exemplo do Facebook, como pode um simples estudante de Harvard criar uma rede que conecte milhões de usuários em todo o mundo? E como uma empresa que começou em uma simples garagem, a Apple, pode reger a tecnologia do mundo de hoje?

Sinceramente, o futuro da computação também pode ser considerado uma incógnita. Como será o computador daqui a dez anos? E quando já estivermos na terceira idade? Talvez seja uma máquina que domine o mundo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O algoritmo da felicidade

Amigos

No universo da computação, a palavra “algoritmo” é fundamental. Um algoritmo pode ser definido como o conjunto de instruções que se tornam um programa. Se o programa é a solução de um problema, então o algoritmo é como essa solução vai acontecer. Sem percebermos, no nosso dia-a-dia, usamos algoritmos para tudo. Se algum objeto cai de uma mesa, por exemplo, o que geralmente se faz? A pessoa localiza o objeto, se abaixa, pega o mesmo e coloca em cima da mesa. Todo esse longo processo pode ser considerado um algoritmo.

Os programadores têm o difícil trabalho de pensar nessas “soluções de problemas”. Como se cria um aplicativo para somar números? Ou para tirar fotos? Mesmo assim, somos todos programadores. Criamos algoritmos para escovar os dentes, fazer comida e até mesmo respirar, embora este já seja natural. Mas todo homem possui o desejo de criar seu próprio algoritmo para resolver um problema que todos nós temos: o de ser feliz.

A felicidade é, realmente, um assunto muito complicado de se tratar, mas, é o objetivo de todos os seres humanos. E cada um desenvolve seu próprio algoritmo para ser feliz. O algoritmo de alguns contém uma casa, um cônjuge, filhos, carros, contas em dia e um cineminha de final de semana. O de outros contém uma graduação, pós graduação, talvez um mestrado, e um emprego bom. Outros preferem uma vida celibatária, uma vida de oração e serviço aos pobres, em outras palavras, querem uma vida religiosa. Já outros almejam quilos e quilos de maconha, muito álcool, cola, narguilé, lança-perfume, LSD, crack, e dinheiro, muito dinheiro com isso. Eis aí um exemplo de algoritmo que pode dar errado. Essas coisas podem levar à beira do poço. Melhor dizendo, ao nada. Muitas vezes, o mal se veste de felicidade para nos enganar, e nos levar à total derrota.

O tempo de desenvolvimento desse algoritmo também é bastante relativo. O tempo de começo, também. Mas, mesmo assim, é necessário que desenvolvamos ele. Desenvolvamos ele tomando cuidado. A felicidade verdadeira é aquela que não nos afeta negativamente, como as falsas felicidades fazem. É um objetivo complicado de se conquistar, mas, é totalmente possível!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A miopia de todos nós

Olhar

Muitas pessoas têm dificuldade de enxergar objetos que estão mais distantes. É a famosa “miopia”. Uma pessoa míope precisa de correção, seja através de óculos, lente, ou cirurgia. Mas, se formos parar para pensar um pouco, esse problema existe em todos nós.

Somos muito presos à nossa singela realidade, e essa prisão nos impede de enxergarmos mais coisas, de enxergarmos longe. Só queremos enxergar o que está perto, e não queremos ir nos aprofundar. Para nós, a visão superficial pode significar tudo. Mas, você consegue saber o que tem no mar apenas vendo-o de cima? Dá para ver que existem animais dentro dele?

Essa terrível “miopia” de todos nós só pode ser corrigida se colocarmos o “óculos” de uma visão mais reflexiva e madura. Diante das situações que nos envolvem em nosso cotidiano, é preciso ter uma visão desse tipo. Se não tivermos, caímos no estresse, no desânimo, e em tantas outras coisas ruins que nos assombram.

Esses “óculos” podem precisar de dinheiro para serem comprados. Eles são comprados com o dinheiro daquele “banho d’água” que alguém nos dá, ou então do tropeço que levamos muitas vezes na vida. É preciso demasiadamente dessas coisas para “acordarmos”. Ou então, podemos ter o dinheiro do pensamento maduro já existente para comprarmos esses “óculos”. Dinheiro mais difícil de se obter, mas, que nos faz comprar muitas coisas, além dele.

É preciso ter esse “óculos” sempre perto de nós. É preciso enxergarmos as coisas como elas são, e não como elas parecem que são. É preciso ter uma visão mais ampla e detalhada da realidade. Resumindo tudo, é preciso que essa “miopia” deixe de existir. De fato, se todos nós tivéssemos esses óculos e os usássemos, muitos problemas seriam resolvidos com uma facilidade tremenda.

sábado, 10 de novembro de 2012

Uma eterna incógnita chamada “vida”

Céu

Não adianta! Por mais tempo que vivamos, chega a hora em que passamos a questionar a nossa vida. Questionar o trabalho, o estudo, o suor derramado de cada dia. "Será que tudo isso é realmente fundamental, se, um dia, não vou estar mais aqui?”

E quem sofre mais, então? Este deve derramar lágrimas de sangue, questionando a Deus e ao mundo o motivo do seu sofrimento. Parece que algo machuca, dói, incomoda, corrói, tira o sono, a alegria, tudo! Como Renato Russo diz, “é uma dor que dói no peito”.

De fato, acredito que não temos tanta capacidade para entendermos definitivamente o sentido de nossa vida e, por isso, ela pode ser considerada como uma verdadeira e eterna incógnita. Um problema bastante superior aos problemas de matemática que resolvemos na escola, ou os problemas que temos no universo do trabalho. Podemos até tentar! Mas, algumas questões, a resposta não cabe a nós!

Vem do instinto natural do homem o ato de questionar. Desde a antiguidade, este busca entender tudo ao seu redor, e também a se entender. Aspiramos ardentemente à respostas claras e objetivas, que expliquem o porque estamos aqui, ou o porque a nossa vida acontece de tal modo. Mas, de fato, como já disse, algumas respostas não cabem a nós.

A vida não pode ser somente aceitada, mas, pelo nosso instinto, deve ser questionada. Se quisermos realmente evoluir, temos de questionar, temos de filosofar! Mesmo assim, algumas coisas temos de aguentar. Algumas lágrimas temos de chorar. E, alguns sorrisos temos de dar. De fato, como diz a música, “´é preciso saber viver!”

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Uma menina de ouro

Aline

Aline Sampaio. 12 anos, 6ª série. Talvez possa parecer uma pessoa simples. Não, Aline não era uma pessoa simples. Por trás daquele sorriso amoroso, estava uma grande mulher. Uma menina meiga, guerreira, e dedicada.

Ainda lembro quando conheci Aline. Era o ano de 2010, e ela fazia aulas de catequese. Foi por meio da Isabela, sua prima, que nos conhecemos. Ainda lembro quando voltávamos da catequese…

Aos poucos, fomos construindo uma grande amizade. Vi Aline crescer de estatura e graça. Quando quis se tornar coroinha, meu coração sorriu. Uma felicidade enorme! Uma grande menina estava servindo a Deus. Na sua primeira comunhão, então? Além de ter sido uma cerimônia maravilhosamente linda, vi que Aline estava radiante, neste dia tão feliz de sua vida.

Ainda lembro de quando ela me falava “calma”, quando estava nervoso. Ainda lembro da atenção que ela tinha comigo. Não somente comigo, mas, com todos, dando destaque a sua amada família.

No dia de hoje, Aline foi para um lugar maravilhoso, o lugar onde todas as pessoas amorosas e bondosas de coração vão um dia. Deve estar lá, radiante, diante do Criador. Na sua chegada, o Céu fez festa! “Mais uma salva! Desta vez, uma menina de apenas 12 anos, com espírito de uma verdadeira mulher. Uma verdadeira heroína, uma verdadeira lutadora”.

Talvez a morte não exista. Morte pode significar fim, acabou, já era! Mas, não. As pessoas nunca morrem, pois mais que Steve Jobs ressaltasse o sentido da morte como “a melhor coisa que já foi criada”. Segundo ele, de que adianta você querer a glória, se não quer a passagem para ela? Mas, lembremo-nos da oração de Francisco de Assis. Oração que diz: “E é morrendo que se nasce para a vida eterna”. Uma vida sem fim, uma vida realmente eterna.

“Até agora, Aline, a minha “ficha” ainda nem caiu. Não estou acreditando no acontecido! Senti em meu coração a sua vontade de vencer. Mas, lembre-se sempre de que um soldado pode vencer uma guerra de diversas formas. Você venceu indo para um lugar onde seus inimigos não mais lhe atrapalharão. Um lugar que garante que toda maldade do mundo está derrotada.

Na verdade, você vai fazer muita falta aqui na Terra. Precisamos de pessoas bondosas como você para tornar a vida mais divertida de ser vivida. É por causa de pessoas como você que temos vontade de viver. Mas, agora, você está aí, sorrindo, feliz!

Do fundo do coração, digo que te amo muito. Do mesmo tom que você já falou para mim. Não somente eu, mas, uma legião extensa de pessoas que te admiram, que sentiram o quanto foi bondosa. Nunca se esqueça de nós, Aline. Interceda por nós que estamos aqui. Que estamos aqui lutando, vivendo, amando, como você fez.

Esteja sempre com Deus, Aline!”

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ode ao Dia Mundial do Vegetariano

O mês começa com bom clima. Está ensolarado! Mas, também, começa com a comemoração do Dia Mundial do Vegetariano. Sim, hoje, todos os vegetarianos celebram o seu dia, bem diferente do Dia do Vegano, que é em 1º de novembro.

A vida vegetariana nunca deve ser entendida como uma vida fácil. Nós, vegetarianos, somos considerados estranhos por essa sociedade. “Ai, como você aguenta ficar sem comer carne?” “Nossa, acho que uma vida sem carne é uma vida estranha. Tem que ter carne!” Se perguntarmos a um vegetariano se, alguma vez na vida, ouviu algo assim, ele responderá de modo afirmativo.

O vegetarianismo não é e nem será uma dieta “estranha”. Por motivos filosóficos e éticos, também de saúde ou religiosos, muitas pessoas deixam de comer carne. Seja pelo sentido de abater um animal, seja pelo perigo que a carne traz à saúde, o vegetarianismo existe. Até mesmo Platão foi vegetariano!

Confesso que, depois que me tornei vegetariano, vi alguns amigos meus fazerem o mesmo. É como se fosse uma “conversão” do pecado para a graça, conforme nossas tão lotadas igrejas protestantes dizem… Também, posso confessar que minha cabeça está mais tranquila. Pensar que você é o culpado pela morte de tantos animais nos mais cruéis abatedouros, te traz um certo alívio.

Estes somos nós, vegetarianos. Diferentes, talvez “estranhos”, mas também homens que procuram tornar o mundo melhor. Pessoas que buscam fazer um mundo onde a paz reine, e a guerra acabe. Mesmo assim, esta guerra pode estar bem escondida, bem camuflada, longe da percepção de nossa inocência.

domingo, 30 de setembro de 2012

O estranho falecimento de uma rainha

RETORNO DA APRESENTADORA HEBE DEPOIS DE TIRAR UM TUMOR

Como todo brasileiro já bem sabe, Hebe Camargo, coroada rainha da televisão por este mesmo povo, faleceu no dia de ontem, de madrugada. Não foi simplesmente um falecimento, mas, um choque para o Brasil. Ontem, o país entrou em luto total. A TV perdeu seu brilho, e a festa acabou.

Hebe começou sua carreira jovem. Viu a TV brasileira nascer, pois, participou da primeira transmissão do que, na época, era uma “nova tecnologia”. Apresentou programas, cantou, criou o Teleton, encantou o povo brasileiro com seu jeito alegre de ser, com suas “gracinhas” e, óbvio, com seus selinhos. Agora, a TV brasileira poderá não ser mais a mesma, pois, não teremos mais a pioneira. Mas, em nossos corações, sempre teremos Hebe como a eterna rainha.

Para muitos, talvez ela não fosse tão boa assim. Isso porque rompeu uma fidelidade com o SBT, saindo da emissora quando a mesma enfrentava uma grave crise financeira. Ela foi para a RedeTV, e isso causou muita raiva em muitas pessoas. “Nossa, estou impressionado com a Hebe. Nunca acreditei que ela fosse assim tão ruim com o Sílvio. Deixou-o, ao invés de ajudá-lo”.

Acredito que o entendimento da estranheza do falecimento de Hebe passa por essa tese. Para entendermos a ideia que este texto pretende passar, é preciso ter em mente esse pensamento de que ela errou. Muitos dizem que ela errou feio! Mas, fazer o quê? Ela não é Deus!

Tendo em mente que ela errou, vamos partir para a hipótese de sua alegria nessa semana: a sua volta para o SBT. No twitter, ela demonstrou esse sentimento, e deu para perceber que ela estava tranquila, feliz, não importando-se com o câncer no peritônio. E, ontem, ela faleceu! Feliz, tranquila, em paz…

Será que ela teria uma vida tranquila, se ela não voltasse para o SBT? Será que ela se sentiria feliz se falecesse sem estar no SBT? Será que Sílvio Santos perdoou-a, após Hebe pedir perdão de sua tão grande besteira, e, por causa disso, aceitou-a de volta no SBT? Será que ela realmente pediu perdão para o patrão? São esses questionamentos que devem estar na mente de muitas pessoas.

Mesmo assim, é importante ressaltar que Hebe vai deixar saudades. Saudades que mostram ao Brasil que a alegria vale a pena. Que mostram ao Brasil que lutar de coração, e não se desesperar, vale a pena!

Obrigado por fazer parte de nós, querida Hebe. Obrigado por suas gracinhas, seu jeito “bárbaro” de ser, seus selinhos e, principalmente, sua tão demasiada alegria. Sei que está em paz com Nosso Pai, mas, aqui, você servirá de exemplo para muitos. Um exemplo que jamais será esquecido pelo Brasil.

sábado, 29 de setembro de 2012

Análise do filme “A rede social”

A Rede Social

Queria muito assistir esse filme. Estava com uma vontade tão grande que, segunda-feira, consegui comprá-lo. “É agora que me inspiro!” - pensei.

Ontem, tive a oportunidade de assistí-lo e de conhecer mais a história daquela coisa que nos vicia. Aquela coisa que nos faz entrarmos, todos os dias, para verificarmos nosso mural, aniversários, e, claro, para vermos se alguém curtiu aquele álbum da festa de sábado à noite. Sim, é óbvio que estou falando do Facebook. Ela é uma grande rede social, mas, surgiu do quarto de Mark Zuckerberg.

O que fazer no término de um namoro? Entrar em depressão? Segundo a mente de Zuckerberg, entrar no quarto, beber, falar mal da menina no blog, e, de raiva, hackear os servidores de Harvard, procurando por fotos das meninas mais sexys da faculdade, e, depois, construir uma pequena aplicação, pedindo para o visitante vote na mais sexy. Este é o facemash.com, o pai do Facebook.

Os irmãos Winklevoss entraram em cena, e, sabendo da potencialidade daquele jovem, pediram para ele programar uma “rede social” para Harvard, chamada “Conexão Harvard”. A partir desse momento, foi criado o “The Facebook”. O que aqueles dois caras fizeram? Processaram Zuckerberg por roubo de propriedade intelectual.

Confusões é o que se mais vê neste filme. E, para mim, a principal foi a entrada de Sean Parker na administração da rede social. Enquanto o co-fundador, Eduardo Saverin, estava em Nova York procurando investidores para o Facebook, Sean Parker, fundador do falido Napster, aos poucos, tomava o posto de diretor financeiro, posto do brasileiro Saverin. Mais um que processou Mark Zuckerberg!

Por causa disso, me pergunto: será que Mark Zuckerberg está mergulhando na grana, nos dias de hoje, por causa que foi “espertinho” demais? Ou ele era um grande pilantra e aproveitador? Foram os irmãos Winklevoss que tiveram a ideia bilionária? Zuckerberg realmente roubou a ideia dos mesmos, como eles tanto acusam? Acredito que a pessoa que assiste “A rede social” fica com estas questões na cabeça.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Como desenvolver a oralidade?

Seminario

Alguma vez na vida, você vai ser chamado para apresentar algo em público. Nem que seja um singelo seminário, terá que ir na frente de todos e, sem medo, começar a falar! Quem já passou por isso sabe bem o que estas palavras significam.

Mesmo assim, muita gente ainda se julga incapaz de fazer isso. Essas pessoas pensam que não valem nada, e que não servem para apresentar. Na verdade, todas as pessoas têm, no fundo, um espírito de orador. Um espírito de mostrar para o mundo o que elas são e como pensam. Basta desenvolver!

Só que, eis a questão: como desenvolver esse espírito de orador? Muitos devem se perguntar direto sobre este assunto. “Estou com medo de ir lá na frente e errar!” “Sei lá, acredito que não faço uma boa apresentação”…

Diria que a primeira coisa essencial para o desenvolvimento desse “espírito de oralidade” é o domínio do assunto que será apresentado. De que adianta você ser proposto a apresentar “abacaxi”, sendo que, lá na frente, só falará “banana”? Provavelmente, o seu público ou seu instrutor fará perguntas para você durante ou após a apresentação. “E agora? Será que invento?”

Também, é essencial ver seu público como ovelhas. Sim, você terá que conduzí-los a um “bom caminho” que, neste caso, é a sua ideia, sua tese, seu tão suado trabalho! Não seja orgulhoso, mas, lá na frente, sinta-se responsável pelo conhecimento que está passando e também pelo seu público. É agora a sua hora de mostrar sua ideia para eles, de ensiná-los, de conduzí-los!

E de que adianta você ficar minutos e minutos lá na frente, sendo que seu público está roncando de sono? Isso pode ser causado pela falta de atenção do mesmo. Sua explicação é entediante, e ninguém está interessado nela… Nesse caso, aprenda que o seu público tem uma importância especial na hora da apresentação. É por causa dele que você está lá na frente! Por isso, crie um ambiente de interação com ele! Faça com que ele participe de sua apresentação! Discuta as suas ideias com ele! Faça perguntas! Ouça perguntas! O público sempre gosta dessa interação!

E, o mais importante e mais difícil: vence o medo! De que adianta você querer expor sua ideia se você tem medo? De que adianta você querer o queijo, se algo te segura para não cortar? Sei que é difícil, e lido direto com esse sentimento. Mas, o medo pode ser descrito como algo que te segura para não se expor. Te segura para não voar, pois teme a queda.

Tendo isso em mente, é só “mandar bala”. Apresente, se expresse, interaja! Sei que seu público vai gostar e entender o que quis passar! Caso esteja planejando uma apresentação agora, no momento da leitura desse texto, te peço para seguir as dicas. Te desejo que seja uma boa apresentação, e que Deus te abençoe!

domingo, 16 de setembro de 2012

O mais novo xuxuzinho da Apple

iPhone 5

Todos aguardavam um grande lançamento nesta semana. Na última quarta-feira, a empresa da maçã finalmente revelou sua surpresa, embora ela já fosse prevista. Sim, falo do iPhone 5, que vem substituir o 4S.

Sinceramente, gostei muito das novidades do mesmo. Mais fino, mais leve, um processador mais potente, o tão amado Siri mais inteligente… Fiquei surpreso!

Mais fino e mais leve, acredito que ele ficou melhor, ainda mais com uma tela maior. Isso passa a me dar uma sensação de segurança e poder quanto a este smartphone. Quando via as outras versões, não me dava tanto essa sensação de poder do iPhone.

O A6, novo processador da Apple, parece realmente mais rápido. Processa os gráficos com qualidade e, somado ao aumento de saturação da tela, fornece ao usuário uma imagem ótima. “Cá entre nós”, será que, no futuro, o iPhone substituirá os tão poderosos computadores dos mais fanáticos gamers?

Agora, referindo-me ao Siri, fiquei surpreso com ele! Sendo capaz de atualizar o status do Facebook, ele mostra que a tecnologia está ganhando cada vez mais poder, por mais que os computadores não passem de meras máquinas burras. Me referindo à capacidade desse sistema de inteligência artificial saber informar os resultados dos jogos dos times dos EUA, fico imaginando como essa funcionalidade seria aqui no Brasil…

Mapas em 3D? Também gostei dessa novidade, por mais que a Apple rompeu com o Google Maps. Fico imaginando como os engenheiros de software da Apple conseguiram desenvolver esse poderoso recurso.

Conector novo? Achei fantástico. Bem menor e mais prático! Também não posso falar mal dos novos fones da Apple. Conforme vi na apresentação, eles podem ajustar-se a qualquer tipo de orelha e proporcionarem um som bastante agradável!

Mesmo assim, o que me desagradou foi o uso do vidro na parte traseira do aparelho. Não me conformo com essa teimosia da Apple! Será que não imaginam o iPhone 5 quebrado, destruído no chão?

Com relação ao preço, não devo reclamar de quanto essa belezinha custa em território americano. Mas, em território brasileiro, nem preciso comentar! Acho completamente desnecessária a facada no bolso do consumidor que tanto quer ele!

Só resta saber agora se o sucesso do iPhone 5 no Brasil se repetirá como aconteceu nos EUA. Lá, os estoques esgotaram-se rapidamente. Agora, aqui? Só se todo o povo brasileiro ganhasse um salário mais do que digno, e se esse país tomasse vergonha na cara para a evolução.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ler é bom

Livro

Não adianta. Acredito que você só entra no meu blog para fazer exatamente isso: ler. Sem você perceber, você lê um monte de coisas todos os dias. “Sorria, você está sendo filmado!” “PARE”… Se você não soubesse ler, não leria essas coisas tão toscas que vemos todos os dias. Mas, eis a questão: será que é essencial só ler essas placas de trânsito, panfletos, e outras coisas?

Sim, já sei que sua reposta é não! Você já deve saber o quanto é importante a leitura de coisas mais sofisticadas. Um jornal, por exemplo, que dá as péssimas (ou boas) notícias do mundo de hoje. É, as notícias péssimas predominam… Gente matando mulher, marido, o “raio que o parta”… E um livro? Posso falar de Harry Potter e suas magias, ou a saga do Crepúsculo com seu romance, por exemplo.

Só que a questão principal é: você tem esse hábito? Aí a pergunta ficou complicada. “Ai, é que eu trabalho diariamente e muito. Quando chego em casa, tenho um monte de coisas para fazer…” “Ai, é que ler é tão chato!” Algumas desculpas. Na verdade, sei como a vida é dura. Trabalhar, estudar, sei disso. Mas, chega uma hora em que sua cabeça cansa, e você precisa procurar algo para relaxar. O computador, jogar um pouco, por exemplo, é uma coisa interessante. Mas, a leitura também é.

Ler é viajar. Ler é descobrir novos universos, novos mundos, novas histórias. Ler é o ato de ampliar seu conhecimento, de enriquecer seu vocabulário, de melhorar sua pronúncia, sua escrita, seu jeito intelectual de ser. Ler é uma das coisas que mais deveríamos fazer. Acredito, portanto, que seríamos um país mais desenvolvido se esse nosso hábito existisse. Conheceríamos mais, seríamos menos explorados, e mais intelectuais, além de mais opinadores. É preciso saber opinar, e a opinião provém do conhecimento que pode vir da leitura.

“Ler é bom! Ler é bom! Ler é muito bom!” (assim como banho, para quem assistiu “Castelo Rá-Tim-Bum”)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fases da vida: verdadeiros universos

Vida

Você, adolescente que, neste momento lê este singelo texto e tem uma irmã ou um irmão mais novo. Posso dizer que temos algo em comum! Sim, não que eu tenha uma irmã mais nova, mas, tenho uma prima que considero uma irmã. Ela tem 8 anos, e se chama Isabela. Convivemos diariamente e, assim como você deve achar, eu acho a fase dela muito estranha. “Carlos, quer brincar? Ah, Carlos! Brinca comigo, por favor?!” Não estou na idade de brincar, mas, fazer o quê? Tenho que brincar com ela. Mesmo assim, já vivi essa fase!

Estava, de manhã, conversando com minha professora de português, Dariene, e ela me disse uma coisa semelhante à minha ideia que acabei de colocar. Assim como nós, adolescentes, achamos a vida de criança muito “estranha”, os adultos também acham a nossa vida “estranha”. “Ah, é que eu quero sair com meus amigos para ir na balada! Ah, é que eu quero ir no cinema com a turma da sala! Ah, é que eu quero ir no shopping comprar aquele tênis que tanto quero!” Essas nossas afirmações devem cair como uma bomba para nossos pais! “Ah, é que eu vou gastar muito!” Mesmo assim, eles já foram adolescentes como nós, e já tiveram esse desejo de conhecer o mundo e de querer, querer e querer (embora as crianças sejam a mesma coisa).

Já os idosos devem olhar a vida de adulto também como algo estranho. “Ah, é que ele só trabalha!” “Ah, é que eu preciso dele agora, e ele só trabalha”. Podem reclamar à vontade! Eles já foram trabalhadores como os adultos, e “ralavam” muito para colocar o arroz e feijão nos pratos de casa.

Se invertermos a ordem da visão, também acontece o mesmo! As crianças pensam que os adultos e nós, adolescentes, não temos tempo para elas, por causa do trabalho, da lição de casa e de horas e horas conectados à Internet. Nós, adolescentes, queremos voltar à infância, pois, não teremos aquelas obrigações que tanto temos! Os adultos querem voltar à adolescência! Querem curtir a vida, querem ir em baladas… Já os idosos querem ter a saúde dos adultos e adolescentes! Sem contar que nós, adolescentes, sonhamos com a vida adulta. Sonhamos com um bom emprego, uma boa esposa (ou um bom marido), uma casa, um monte de filhos, e, claro, de grana!

É a vida! A vida é formada por universos completamente diferentes, chamados de fases. A infância, a adolescência, a vida adulta e a terceira idade são elas. Completamente distintas, mas, desejosas por muitos. Só que quando chegamos na fase onde queremos, vemos que nem tudo é como pensávamos. Nós, adolescentes, por exemplo, pensamos que a vida adulta deve ser boa! Mas, é uma vida cheia de responsabilidade. Por isso, nos arrependemos e queremos voltar para os tempos em que nos divertíamos.

O desafio é viver tudo no seu tempo, na fase certa. Não simplesmente viver, mas, aproveitá-la de coração. Pois, um dia ela acabará e vamos entrar em um outro universo, completamente distinto do que estávamos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Acróstico - “Mar de Gente”

Mar de Gente

Muitas pessoas unidas pelo
Amor, que une, que
Reúne pessoas completamente

Diferentes entre si, mas, unidas pela
Essência de ser humano e ser

Gente que forma esse tão
Esplêndido mundo, representado
Numa simples metáfora de um
Tão grande oceano que
Existe no meio do universo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O inferno das espinhas

Espinha

“Ai que inferno! Vou ter que aguentar essas coisas horríveis, provenientes de entidades malignas no meu rosto, justo agora em que queria ir naquela festa? Sim, estou absolurdamente (mistura de absolutamente com absurdamente) intrigado com essas espinhas! Ô coisa do demônio!” Isso é apenas um exemplo de revolta com as malditas espinhas, que infernizam a vida adolescente. De fato, o amado Adobe Photoshop não vai corrigir, na vida real, esses “defeitos”.

Infelizmente, essas coisas são normais no período em que o corpo fica envolvido pelas ações dos hormônios… sexuais! Sim, hormônios sexuais! A tal da testosterona, do estrógeno e da terrível progesterona (a responsável pela odiável TPM). Mas, as espinhas também podem vir por culpa daquelas guloseimas, que atraem nossa fome só quando lemos seus determinados nomes. Chocolate, por exemplo! Hum… Aquele marronzinho tão gostoso… E tão terrível, né? Por mais que ele seja gostoso, ele é terrível!

Mas, o que podemos fazer para evitar, ou ao menos diminuir esse inferno? Diria que a primeira dica seria tentar deixar de fazer algo que geralmente fazemos. As gorduras nos atraem (chocolate!), mas, aumentam as espinhas. Por isso, hora de diminuir elas! Uma segunda dica poderia ser o uso de coisas que possam matar as benditas malditas espinhas. Sim! Estou falando de Sabonete Acnase, Asepxia, e o caramba A4… E uma última dica parece ser impossível de ser cumprida. Quando as ditas cujas aparecerem, é importante tentar  não estourá-las à unha!

Mesmo assim, isso é um verdadeiro inferno, coisa do demônio. Espinhas são dignas dos piores nomes que qualquer ser humano pode dar a um objeto. Mas, podemos matá-las! E esse é o nosso desafio!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Vamos comer “franceses fritos”?

Letras

Que é? Nunca comeu “franceses fritos”? Se ainda não entendeu essa tal expressão, provavelmente, já deve estar me achando com cara de idiota, mas, quem entendeu, tudo bem. Quem não entendeu deve estar pensando: que idiotice é essa? “Franceses fritos"? Será alguma nova comida típica da França, ou o autor desse texto odeia os franceses e quer fritá-los?

Na verdade, é apenas a tradução literal da expressão em inglês french fries. Se pegarmos ao pé da letra, a tradução é, exatamente, “franceses fritos”. Mas, french fries é uma comida inventada na França, que todo mundo gosta. Diria que só como ela, quando vou no McDonald’s. Sim, estou falando de “batatas fritas”.

O inglês é uma língua muito interessante, e que mexe com nossa cabeça, e até mesmo com nossa malícia. Aqui no Brasil, por exemplo, abreviamos “assinatura” com “ass”. Mas, em inglês, a palavra ass tem um significado meio… constrangedor! Ass significa “nádegas” (ou o termo pejorativo “bunda”), mas, também pode significar um xingamento, como “burro”.

Na pronúncia, então… Quem nunca ouviu a expressão “son of a bitch”? Literalmente, uma frase que usamos quando o time adversário, no jogo de futebol, faz gol. Mas, bitch pode ser confundida com beach, que é um lugar maravilhoso denominado “praia”. Mas, e se você estiver na praia com uma “vadia”? Ficaria: I’m in beach, with a bitch. A mesma coisa acontece com o mar, a letra C e o verbo ver. Possuem a mesma pronúncia! E, se um dia, você for na praia e ver a letra C no mar? O resultado ficaria ótimo: I can see the letter C on the sea! (Ái kén sí dê léder sí on dê sí).

É… Realmente o inglês nos engana! Uma vez, fui pesquisar a tradução da letra de uma música de um filme que eu gosto muito. Quando vi a tradução de hungry eyes (filme Dirty Dancing), fiquei impressionado! “Olhos famintos”? Uaaaaaaaaau! Mas, para terminar esse artigo, compartilho um artigo que ví esses dias, que recomendo para quem gosta de jogos. E se os títulos dos jogos fossem, literalmente, traduzidos para o português? Como ficaria? O link é: http://www.tecmundo.com.br/erro-404/27292-erro-404-e-se-os-nomes-dos-jogos-fossem-traduzidos-para-o-portugues-ilustracao-.htm.

terça-feira, 31 de julho de 2012

O ateísmo em um coração que crê em Deus

Tristeza

Na verdade, os ateus, muitas vezes, nos passam ensinamentos extraordinários. Por mais que sua descrença em Deus seja evidente, eles, muitas vezes, são mais cristãos do que muitos cristãos por aí. Mas, o ateísmo no coração de um cristão é algo que deve desagradar a Deus.

Diria que todos nós, às vezes, somos ateus (inclusive eu passo por isso frequentemente). Mas, a fonte do ateísmo em nós que cremos são as dificuldades. Muitas vezes choramos, e nos entregamos de vez à dor. Queremos ficar lá, sofrendo, chorando. Parece que a dor nos prende a ela, e se mostra como algo prazeroso. Mas, o pior não é isso.

Quando estamos em meio às dificuldades, parece que algo nos impede de pensar em Deus. Considero fortes aqueles que pensam em Deus nesses momentos. Mas, para muitos, é um desafio. Nessa hora, rejeitamos Aquele no qual depositamos a nossa confiança. Crer em Deus não é, através da luz da fé, acreditar em Sua Existência. Crer em Deus é acreditar que nossa vida está nas mãos dEle, e que Ele está sempre disponível para nos ajudar.

Posso confessar que esse também é um grande desafio meu. Uma de minhas fraquezas é essa. É preciso que algum impulso mais forte, me leve para lembrar Daquele que cuida de nós. E, quando confio Nele e tudo dá certo, sim, fico feliz. Mas, a fraqueza volta, e é difícil se soltar dela.

Está na hora de acordarmos, e vencermos essa fraqueza (incluindo eu). Está na hora de crermos em Deus de um modo mais verdadeiro e mais sincero. Pois, nossa vida está em Suas Mãos.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Análise do filme "Invictus"

Invictus

Poderia dizer que minhas lágrimas quase caíram agora há pouco. Sim, o filme “Invictus” é realmente emocionante, principalmente no final. Um filme que não somente mostra a união que se formou para a torcida da África do Sul, por causa de uma mera Copa do Mundo de Rugby. Se só analisarmos o filme por esse ponto, seremos muito superficiais.

De fato, ainda o preconceito consegue existir. Algo completamente idiota, criado pela fraqueza do ser humano. Mas, na África do Sul, ele se mostrou maior com o terrível apartheid. Mandela, quando assume a presidência, consegue unir o país, pelo o que percebi, por causa dessa Copa do Mundo.

Simplesmente, considero o final lindo ao extremo. Duas raças tão diferentes, que eram tão “opostas” nos anos terríveis, se abraçam, e comemoram juntas uma só vitória. Afinal, todos perceberam que, mesmo com as diferenças, são africanos.

Um outro lado que o filme mostra é a luta, a perseverança. Sim, sonhamos com um mundo melhor. Sonhamos com tudo melhor. Mas, muitas vezes (vivo muito essa situação), somos medrosos, e não temos a coragem de mudar. Diria que Mandela teve, e muita coragem de ser diferente, e de provar que essa diferença valeria a pena. Afinal, o que poderemos dizer do perdão? Muitos diriam algo completamente idiota e desnecessário. Mas, ele não é assim. O perdão une! O perdão muda. Mas, muitas vezes, temos medo dele.

Simplesmente, digo que poderíamos aprender muito com esse filme, e com a inspiração que Nelson Mandela passa. Também digo que vale muito a pena assistir esse filme.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Brasil Alviverde

Palmeiras

No dia de ontem, como todos nós sabemos, o Brasil tornou-se alviverde. Meu querido time, Palmeiras, conseguiu vencer a Copa do Brasil!!! “CHIQUEIROOOOO! CHIQUEIROOOOO! CHIQUEIROOOOO! FESTA NO CHIQUEIROOOOO!” (só para descontrair um pouco, e para mostrar qual a reação que tive desta tão gloriosa vitória).

Pelo o que pude perceber nestes dois jogos de final, os dois times são muito fortes (é óbvio que vou falar que meu time é forte, mas, também reconheço a força do Coritiba). Tão fortes até chegaram no ponto de fazerem, somente, gols de falta. Todos os gols, das duas partidas, foram de faltas (pênalti também é uma falta). Grandes lances, principalmente o gol palmeirense da vitória.

Neste dia, o Brasil ficou alviverde. Dia de grande alegria para todos nós, palmeirenses, e dia da recuperação da esperança de vitória do nosso time. De fato, passamos quatro anos sem levantar uma taça. E ontem, levantamos. Levantamos não somente uma conquista, mas, um passaporte para a Libertadores.

De fato, os verdadeiros “soldados” (geralmente classifico com essa palavra os jogadores do Palmeiras, quando entram em campo) são aqueles que não param de lutar. Por isso, somente digo: avante, Palestra! Ainda temos mais guerras para vencer!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A paixão pelo vôlei

Vôlei

Voleibol… De fato, os brasileiros conseguem idolatrar de modo impressionante o futebol. Mesmo assim, existe também uma outra paixão em seus corações: o vôlei. Não importa se a bola não vai ao gol. Mesmo assim, é um esporte, é uma competição.

Tal paixão moveu os meninos da minha rua. Sim, Lucas, Otávio, Murilo, Novinho (@lucaasms, @octaviosays, @MuriloJustino_, @novinho_10), e companhia limitada, tiveram a audácia de comprar uma rede de vôlei. Às vezes, ficam lá, tentando jogar a bola do outro lado. Por mais que os carros passem, eles se divertem…

Falando com o Octavio hoje, pude entender um pouco do que é esse universo apaixonante do vôlei (por mais que também goste de futebol, e seja corinthiano Roxo. Aliás, minha rua é lotada de corinthianos. ). Ele me disse que sempre gostou de vôlei. Mesmo assim, existe algo que eleva a paixão. E esse algo foi sua escola, o SESI, montar um time de vôlei. Na verdade, ele não jogou, mas, virou presidente de torcida de vôlei (@coloradossesi).

Agora, dentro do vôlei, existem outras paixões. O Octavio me disse que admira o Murilo (@murilovolei8), e que ama a Jaqueline (@jaquelinevolei). É, o amor ao esporte somado com o amor a uma jogadora, parece algo inexplicável. É, meninas bonitas sempre encantam os homens, ainda mais jogadoras de vôlei.

Mas, enfim. Só preciso saber quando é a próxima vez que este povo vai jogar. Um dia, sei que jogo com eles. Mas, jogo futebol e vôlei! Bola no gol, e no outro campo…

domingo, 1 de julho de 2012

Análise do filme “À Espera de Um Milagre”

John Coffey

Na verdade, sabia que, algum dia, iria assistir esse filme. E confesso que rezei para que tivesse algum assunto para escrever. Sou grato a Deus por escrever essa análise, pois, Ele me inspirou a ideia de escrevê-la, após ter assistido o filme no SBT.

Do fundo do coração, digo que esta análise é a mais difícil de todas que já escrevi. O filme mostra temas muito polêmicos e muito chamativos para o mundo de hoje, embora parte do mesmo se passe na primeira metade do século XX.

O primeiro tema que o filme debate, é óbvio que é a pena de morte. De fato, ela ainda existe. Mas, será a solução? Certa vez, vi em uma edição especial da Superinteressante que ela foi um dos piores erros que a humanidade já cometeu, erro que ainda continua em curso. Isso por causa do que o filme mostra. Muitas vezes, inocentes pagam, dolorosamente, por aquilo que não fizeram. De fato, John Coffey era inocente, mas, teve que morrer por causa da justiça estadunidense.

Outro tema pode ser o preconceito. De fato, poderiam tê-lo julgado, só por que ele estava com as meninas mortas, banhadas de sangue, em seu colo? Será que o julgaram por ser negro? É o que muitas vezes acontece. Julgamos demais as pessoas. De acordo com sua aparência, o julgaram, não somente como culpado, mas, como um retardado. Mesmo assim, ele calou a boca de todos por aquilo que fazia. O interessante é que os guardas do “corredor da morte” passaram a admirá-lo de uma maneira inexplicável. Sabiam de sua inocência e de seu dom de ajudar. Tanto que, na execução, choraram. Sinceramente, também tive vontade de chorar.

São vários temas para reflexão. Só que, para terminar, reflito sobre a “vida”. De fato, será que sentimos vontade de desistir dela, só por que vemos o desamor crescer de uma maneira “incontrolável”? Será que aproveitamos a vida que Deus nos deu? Paul Edgecomb não queria mais viver, por mais que tivesse o dom da vida, e que acreditasse que estava pagando pelo que fez. Sim, como ele próprio diz, é óbvio que, um dia, vamos morrer. Mas, será que queremos morrer, ou queremos viver a vida aqui na Terra?

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aniversário

Vida

Pois, é! De fato, todos nós, uma vez ao ano, vamos adicionando mais um ano à nossa existência nesse mundo. Mesmo assim, certa vez, o Ratinho disse que, na verdade, não somamos anos, mas, diminuímos anos. A morte fica mais próxima! Na verdade, esses dois significados podem ilustrar o sentido de aniversário. Não importa qual dessas duas definições você queira usar para “aniversário”. O que importa é que você vai fazer aniversário, e ponto final.

Sim, na maioria das vezes, recebemos muitos “parabéns” durante o dia, muitas homenagens. E comigo foi a mesma coisa! Tudo começou nas primeiras horas do dia. Meus familiares, aproveitando meu “amor” pela tecnologia, cantaram parabéns com um bolo de chocolate daqueles que qualquer indivíduo acha nos supermercados. Tinha reclamado que não queria bolo, um dia antes, mas, fazer o que? Insistiram… Nesse momento, pude ler as primeiras mensagens nas redes sociais (Facebook, Twitter e MSN). Primeiros momentos de carinho durante o dia. Mas, precisava dormir. De terço na mão, em oração, adormeci…

Chegou a hora de levantar! Hora de aprender inglês! Ganhar presente da patroa da minha mãe, também E, lá no curso, o carinho dos meus professores! Mais carinho! Mesmo assim, não caía a ficha que era meu aniversário. Parecia um dia comum! Mas, cadê que era um dia comum? Meu aniversário!

Fui no Carrefour, e, mais carinho das mulheres do Angelina (saudades de lá). Minha tia até deu carona para elas. Quando cheguei, a homenagem foi do povo da rua! Octávio (@octaviosays), Lucão (@lucaasms), e companhia limitada da Marcelino cantaram parabéns para mim. Gostei muito!

O problema era abrir o Facebook, que estava fechado há mais de doze horas. Já imaginava que seria uma avalanche de recados para mim. E foi. Confesso que não gosto, no dia do meu aniversário, de dar uma resposta geral. Fiz questão de responder um a um dos recados. Recados com o mesmo ritual do aniversário (os mais comuns), e, claro, mais emocionantes (como da Nanda que, praticamente, escreveu uma biblioteca para mim).

Achava que ficaria sozinho nesse dia. Até o Matheus (@MaathWilliams) aparecer! Grande surpresa, não esperava sua presença! Com ele, pude fazer o que não fazia há muito tempo: jogar PlayStation 2. Retomei a minha paixão por jogos, e a perseverança em algo que, um dia falo.

Que dia… Mas, sinceramente, estive pensando: será que sou digno de tudo isso? Tantos recados, tantos parabéns, tantos carinhos… Sou digno? Não sei! Só sei que recebi!

Só digo o que estava pensando, antes do Matheus chegar. Digo que sou uma lua. A lua não tem luz própria, mas, brilha por causa do Sol. Já eu não tenho “brilho próprio”, pois, meu brilho vem de Deus. É Ele o cerne de nossa vida, o ser supremo, que dá origem à toda bondade. Se falarmos do amor verdadeiro, falamos dEle, pois é Sua Essência. Se estamos aqui, é por causa de Seu Amor. Se vivemos, é por causa do Seu Amor. Se amamos, foi porque Ele nos ensinou a amar.

Amar não é fácil. Talvez, somos fracos em relação a isso. Mas digo que amo todos vocês, amigos e familiares, que tanto me deram carinho nesse dia. Não somente nesse dia, como na vida toda. Para terminar de vez, coloco um pensamento de Charlie Chaplin. Não tenho palavras para explicá-lo, mas, ele explica o amor de que eu falei antes:

“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”

domingo, 24 de junho de 2012

O tempo

Relógio

1… 2… 3… 4… 5… 6… 7… 8… 9… 10… Sim! Já se passaram dez segundos em que você está concentrado, lendo esse texto. Em outras palavras, faz algum tempo que você está gastando seu tempo lendo esta mera reflexão, em que o assunto é “tempo”.

O tempo consegue ser inexplicável. Por acaso, já pensou o que vem a ser o tempo? Uma passagem de um momento para o outro? Estamos diante de uma definição muito superficial sobre ele. De fato, o tempo é muito mais do que aquilo que parece ser. O tempo é… o tempo!

Mas, o mais impressionante é que ele é presente em nossa vida em todos os momentos. Ele nos ajuda, ou consegue nos fazer pirados. Sim, ficamos pirados com o tempo! Isso quando bem falamos: “parece que foi ontem! Parece que foi ontem, mas, já se fazem duas semanas!” Ou então, quando estamos presentes em grandes eventos, geralmente familiares, essa piração vem. “Ai, como você cresceu! Já tá namorando? Já tá estudando?”

Pois, é… Se olharmos também só para essa situação de uso do tempo, somos superficiais. Agora, é hora de olhar para o nosso tempo que, muitas vezes, não sabemos utilizar. Por mais que não queiramos, perdemos tempo com as coisas. Como já disse, é o que você está fazendo agora! Mas, será que ler esse texto é algo útil para seu tempo? Será que fazer alguma outra coisa é algo útil para seu tempo? O que você faz com seu tempo? Pensa no tempo que vem pela frente, pensa no tempo que vive, ou pensa no tempo que já não volta?

Se fosse refletir bem sobre o tempo, gastaria muito tempo. Mas, para terminar, vou usar algo que está presente na Bíblia bastante usado por nós: cada coisa no seu tempo. Sim, é uma situação clara em que o tempo é utilizado. O problema é que, muitas vezes, queremos que as coisas aconteçam no nosso tempo, e não na hora certa! Será que é a idade de trabalhar agora? Será que é a idade em que posso brincar com carrinhos?

O tempo é realmente algo difícil de ser explicado e refletido. Mesmo assim, é necessário, algumas vezes na vida, perder tempo pensando no tempo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Somos todos cronistas

Escrever

Como, de modo tão fácil, nos surpreendemos com o universo que nos cerca, não? Na verdade, não somente a beleza das galáxias, das plantas, dos animais e de tantas outras coisas nos chamam a atenção, mas a inteligência de alguns indivíduos também faz o mesmo.  Diante de frases de certos pensadores, ficamos absolutamente boquiabertos!

Quando analisamos a visão de grandes cronistas, como Arnaldo Jabor, fazemos o mesmo. Mas, na verdade, não sabemos que, dentro do nosso coração, existe um espírito cronista. O cronista se baseia no cotidiano para escrever. Se baseia, por exemplo, no frio que assombra São Paulo. Ou então, pode se basear em uma simples balada de sábado à noite.

O cronista também expõe a sua visão sobre este mesmo cotidiano. Pode, muito bem, pegar um tema do mesmo, e escrever. Pode escrever sobre a desmoralização do sexo, por exemplo, ou sobre a dieta cada vez mais voltada nos fast-foods. São temas presentes no Brasil atual, mas, também pode escrever sobre temas internacionais, como as ondas de atentados que tanto vemos em nossos jornais.

O dono dos olhos que leem este texto, como já disse, tem dentro de si, um espírito cronista. Por mais que se assuste e fique boqueaberto, é a verdade. Somos membros da sociedade, e temos diferentes visões sobre ela. Na verdade, não somente podemos expressar essa mesma visão através de textos, mas também por meio de cartazes, de vídeos, de sites, entre tantos outros meios que transportam a informação.

O cronista que existe dentro de você vive. Mas, não é chegada a hora de, realmente, botá-lo para funcionar direito?

terça-feira, 5 de junho de 2012

A computação nas alturas

Cloud Computing

Aos poucos, a Internet está cada vez mais presente no dia-a-dia dos terráqueos, ao menos os que vivem nas grandes cidades. O que, na década de 1960, era apenas um método de proteção de dados (ARPANET), hoje é algo essencial para o cotidiano. Seja para negócios, para postar fotos da viagem da família no domingo no Facebook, para falar com aquele melhor amigo no MSN, ou para mandar uma indireta para aquele outro amigo chato no Twitter, a Internet é útil.

Mas, de uns anos para cá, a Internet está ganhando uma nova dimensão. Aos poucos, as tarefas que geralmente eram feitas no Computador Pessoal, estão sendo feitas em servidores, localizados em outras partes do mundo. Isso é o que poderíamos chamar de Cloud Computing, ou, como preferirem, “Computação nas Nuvens”. Em outras palavras, significa a computação sendo executada nas nuvens, que representam os potentes e gigantes servidores.

Grandes exemplos já estão diante dos nossos olhos. Quem usa o Hotmail pode notar o ícone “SkyDrive” na parte de cima da página. SkyDrive, assim como o iCloud, Dropbox, e o novato Google Drive são serviços que utilizam a Cloud Computing. São serviços de armazenamento na nuvem, que separam alguns Gigabytes de seus servidores para serem utilizados por nós, com a função de armazenamento de arquivos. Em outras palavras, podem ser considerados como “Pendrives virtuais”.

Outro exemplo de serviço na nuvem são os pacotes de escritório virtuais. Falo do Office Web Apps, e do Google Docs, que contém ferramentas para o processamento de texto, de planilhas e de apresentações. No Microsoft Office a Cloud Computing também está presente. No Word, por exemplo, é possível dois usuários editarem um mesmo documento. Já no PowerPoint, é possível transmitir uma apresentação para aquele amigo que mora lá no Japão, e ao vivo!

Para terminar a gama de exemplos, cito a tão famosa Adobe. Sim, a empresa que criou o principal programa da computação gráfica, que muitos consideram como um produto de beleza, ou seja, o Photoshop. Esse tão amado software faz parte de uma suíte chamada de Creative Suite, que ganhou uma versão virtual, a Creative Cloud. E para fechar com chave de ouro, cito a Google, que pretende lançar um sistema operacional intitulado “Chrome OS”, totalmente baseado em nuvem. Ou seja, todos os aplicativos irão ser executados na nuvem!

Daqui a pouco, as memórias de nossos computadores não ficarão totalmente lotadas de aplicativos, pois, todos eles ocuparão a memória dos potentes servidores das grandes empresas de tecnologia. Pelo o que se percebe, isso está se dando aos poucos. E daqui a dez anos? Como será?

terça-feira, 29 de maio de 2012

A mais imunda ironia humana

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De fato, digo que o ser humano está em constante transformação. Mas, é óbvio que essa transformação deve ser para melhor. Se analisarmos o quanto evoluímos, nos surpreenderíamos. Aos poucos, o homem considera hábitos, que antes eram comuns, como hábitos imorais, exatamente por aquilo que chamamos de compaixão. É moral manter a escravidão? É moral torturar seres iguais a nós, para nos servirem? Na sociedade de hoje, não! Mas, antigamente, era um fato comum. Até a ficha cair de que aqueles negros também tinham dignidade e direito à vida.

Confesso que devem me ver como estranho porque não como carne, embora antes comia. Comer carne? Um ato tão normal e “delicioso” como esse, você não pratica? Não! E, se depender de mim, não quero mais praticar!

Eu já expliquei o motivo de eu me ter tornado vegetariano (está aqui, para revisar: http://carlosamarques.blogspot.com.br/2011/12/rumo-ao-vegetarianismo.html), mas, hoje, sinto que renovei esse motivo. Isso porque assisti a um documentário chamado “A Carne é Fraca”, produzido pelo Instituto Nina Rosa, que já tornou muitas pessoas vegetarianas e conhecedoras da verdade que existe por trás daquele bife do almoço, ou daquele hot dog “delicioso”. Na verdade, não assisti ao documentário completamente, porque sabia que iria ter um choque maior. Mas, sim, tive um choque, e vou contar-lhes como foi.

Em uma das cenas, vi dois bezerros, caminhando em um corredor bastante estreito. Eles foram obrigados, por meio de uma vara, a entrarem nesse corredor. Parece algo normal, mas, é esse o corredor de onde nossa comida vem. O primeiro bezerro foi até o final do corredor, que me pareceu escuro. E o que me chocou foi ver o segundo bezerro caminhando para trás, porque sabia que iria passar o que seu companheiro passou.

E o que ele iria passar? A morte! Uma morte tão sangrenta, que pode vir por meio de marretadas na cabeça, ou por um tiro que, muitas vezes falha e gera sofrimento. Eu sei que iria ver essas cenas, mas, pulei a parte. Pulei exatamente por causa daquilo que já escrevi, quando estava “rumo ao vegetarianismo”.

De fato, por que será que aquele bezerro caminhou para trás, com uma cara de medo? Por causa da morte! Ele sabia que iria morrer. E quem o matou? Nós! Na verdade, foi o cara que conduziu o abate, mas, quem o paga para fazer isso? Nós, que nos lambuzamos da carne dos animais! Nós que somos tão cegos em relação a esse ato tão cruel. Nós que vamos ao supermercado e compramos carne e derivados.

Quando vamos acordar para a realidade? Quando vamos perceber que estamos comendo “nós mesmos”? Digo isso porque também somos animais! Digo isso porque temos sentimentos. Digo isso porque sentimos medo, fome. E eles também sentem! Eles também ficam tristes, eles também sentem dor.

Queremos tanto alcançar a paz no mundo. Mas, para que a paz aconteça, é preciso que abramos os nossos olhos para a realidade. Quando, inofensivamente, comemos um bife ou algum tipo de carne, estamos dizendo “sim” a situações que não deveriam acontecer. Estamos dizendo “sim” à pauladas, tiros, marretadas e choques contra seres que são como nós. Estamos dizendo “sim” ao medo e ao pavor que eles sentem, antes de irem para o nosso estômago.

Confesso que me arrependo de ter passado anos comendo carne e derivados. Em,do fundo do coração, queria que o mundo parasse de cometer esse ato tão cruel, e tão aparentemente, inofensivo. Se o mundo fosse mais sensível a seres como os animais, a esperança da paz deixaria de ser uma esperança e se tornaria uma realidade. Por que saberíamos amar.

Não preciso dizer mais nada agora. Só queria que os olhos que leem esse texto se fechassem, e que o dono deles imaginasse o quanto dói nos animais o fato de que vamos comê-los. O fato de que vamos tirar a vida de seres que não fizeram nada contra nós, mas, só pelo fato de serem o que são, morrem e viram objetos de prazer em nosso cardápio. Isso porque comer carne não é fundamental em nossas vidas. Se fosse, os vegetarianos estariam mortos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O poder da palavra

ABC

O que é uma palavra? A vida nos ensina. Aos poucos que vamos nadando, mergulhados nesse mar tão grande, vamos aprendendo o que é uma palavra.

Às vezes, a palavra se mostra como um mero conjunto de letras, que simplesmente ilustram alguma coisa do mundo, não importando se essa coisa é material, ou imaterial. Podemos ilustrar um mero copo, ou o amor. Uma coisa tão simples, e uma coisa tão complexa, que cada vez mais temos o desejo de descrevê-la, embora nossa mente seja tão fraca, mesmo mais potente que um computador. Mesmo assim, essa definição de palavra e apenas a superfície de um oceano extenso…

A palavra também pode ser aquela facada no coração que tanto desejaríamos não receber. Aquela humilhação, aquela notícia triste, aquela palavra mal falada… Nesse caso, a palavra tem o poder de arrancar as mais dolorosas gotas de sangue do nosso coração. Tem o poder de nos deixar um dia inteiro com a cara virada para baixo. Tristes, feridos, machucados, humilhados… Nos sentimos inúteis, culpados, e talvez desgraçados. A vida não tem graça, nada tem graça…

Mesmo assim, a palavra é uma faca de dois gumes. Assim como ela fere nosso coração, ela também enxuga o sangue, e cicatriza a ferida. Ela nos chuta para frente, e nos faz “voltar à vida”. Aquele conselho daquele amigo tão especial, aquele incentivo, aquele carinho… Aquele “te amo”, ou “estou sempre contigo”. Aquela sensação de que está tudo bem, aquele alívio…

E aquele conselho? A palavra também tem o poder de nos melhorar. Quando aquele amigo chega, e, por nos amar, diz “isso não é bom”, ou “você vai se prejudicar”. De início, rejeitamos. Mas, a palavra nos dá um banho de água fria, que nos acorda. Estamos errados, não devemos fazer isso, devemos melhorar…

É um oceano tão profundo! E ele se chama palavra. Em uma definição mais simples, a palavra é um traço, uma forma, que representa o mundo, assim como o desenho, como as cores. Um mundo que se mostra aos poucos. Aos poucos que nadamos no oceano da vida.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Silêncio

Escuridão

Palavras caladas, bocas fechadas,
Nenhum murmuro, ambiente escuro.
Silêncio…

Corações feridos, pelo mundo partidos,
Lágrimas escondidas, experiências vividas.
Silêncio…

Um amor tão puro, enterrado no escuro,
No fundo trancado, tão bem guardado.
Silêncio…

Silêncio… Apenas silêncio…

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Confissões de um “escritor de araque”

Escrever

Que foi? Por acaso, já refletiu sobre o que está fazendo nesse exato momento? O que te leva a perder um pouco do tão precioso tempo do seu dia, para ler essas singelas palavras?

São palavras tão singelas… Meros conjuntos de letras, que podem retratar a voz que fala em meu coração. Mas, quem ligará para a essa voz? Quem dará atenção para um mero “escritor de araque”? São os olhos que leem essas palavras! Olhos de alguém que, de alguma forma, vê nelas algo útil, algo interessante.

Esse alguém poderia estar fazendo outras coisas, ao invés de ler minhas palavras. Poderia estar falando com amigos no MSN, ou no Facebook, como o que faz a maioria dos meus amigos. Poderia estar jogando futebol ou vôlei, como fazem os meninos da minha rua. Poderia estar concentrado naquela lição de casa que a professora passou hoje, ou poderia estar trabalhando, ou, em outras palavras, poderia estar suando ou gastando neurônios para obter o pão de cada dia, tão necessário para o homem! Mas, não! Graças ao poder da curiosidade, esse alguém está lendo essas palavras.

De fato, será que sou digno de merecer essa atenção? Sou apenas um mero “escritor de araque”. Um mero vivente que tenta entender o mundo em que lhe cerca. Um mero Filho de Deus, que busca fazer a Sua Vontade. Um mero grão de areia, no mais estúpido furacão.

O que seria de minhas palavras, se permanecessem caladas? O que seria de mim, se permanecesse calado? Nada! Absolutamente nada! Mas, se elas falam, é porque alguém as permite falar. Essa alguém é você, meu caro leitor! Você que agradeço tanto, por poder deixar minhas palavras falarem. Minhas palavras tão meras e singelas…

domingo, 6 de maio de 2012

A melhor dádiva do universo

O significado da palavra “dádiva”, para mim, é muito forte. Essa palavra significa “presente de Deus”.

Assim que liguei o Notebook, vi um vídeo da National Geographic que nos faz refletir muito sobre o significado da palavra “dádiva”. Afinal, qual o melhor presente que Deus deu para cada um de nós? Vendo o vídeo, que está abaixo, está a resposta:

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O sexo como ele é

Rosa Branca

Diante de nossos olhos, existe uma sociedade que se deixa levar pela superficialidade. Aquilo que é belo e grande, está se tornando pequeno e inútil. E o sexo entra bem nesse perfil. Sexo que, segundo os padrões atuais,  não passa de uma simples penetração com a objetividade da obtenção de um mero “prazer”.

No mundo de hoje, existe um forte culto ao que é chamado “hedonismo”. O significado dessa palavra é a obtenção de prazer, pelo mero prazer. O fato de que a vida não é formada de prazeres falsos está sendo deixado de lado. E a imoralidade sexual aumenta cada vez mais.

O verdadeiro sentido do ato sexual não é a obtenção de prazer, mas, é a entrega. Quando duas pessoas estão mergulhadas nesse ato, elas estão se entregando uma para a outra, em uma entrega espiritual retratada pelo ato carnal. Isso significa que uma pessoa que “pula de galho em galho”, está desprezando esse verdadeiro sentido. Essa entrega, segundo a moral cristã, só deve ser feita entre os esposos. Mas, essa moral não deve ser somente cristã. Todos os seres humanos devem acreditar nesse verdadeiro sentido que é tão belo!

A sociedade necessita daquilo que se chama "castidade". Castidade que mostra o verdadeiro sentido do sexo, já explicado. Se vivêssemos em um mundo mais casto, a felicidade poderia ter mais força para reinar. Pois, quem vive a parte verdadeira e bela do sexo, é feliz.

Sexo não é uma penetração pela mera obtenção de prazer. Mas, é a prova do verdadeiro amor que existe entre os esposos. Esposos que formam uma só carne. Como já mencionei, aquele que não vive o sexo de modo imoral, mas que vive o seu verdadeiro sentido, é feliz.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A verdadeira felicidade

Felicidade

Encontrar a felicidade é o que a maioria dos seres humanos deseja. Sim, a maioria! Porque, infelizmente, existem pessoas que não querem ser felizes. Simplesmente, se importam em passarem uma vida mergulhada na tristeza. Essas pessoas merecem ajuda!

Existem diversas fontes de felicidade: as drogas, o dinheiro, o hedonismo… Mas, eis a questão: essas felicidades são verdadeiras? Absolutamente, não! Na verdade, elas se disfarçam de felicidades. Mas, no fundo, são verdadeiros pecados. E todo pecado tem cara de felicidade, mas, não é.

O que vem facilmente, vai facilmente; e o que vem dificilmente, vai dificilmente ou não vai. Essa é a felicidade verdadeira. Muitas vezes, somos tentados a cair na ilusão de que a  verdadeira felicidade é fácil de ser conquistada. Os que já caíram são os que estão nos caminhos mostrados acima. O caminho do hedonismo, do apego ao dinheiro…

Essas falsas felicidades também escondem os caminhos para a verdadeira felicidade. É tão complicado sair delas… Aliás, é tão complicado achar a verdadeira felicidade… Mas, é o que Deus deseja para nós. Deus não nos quer ver tristes, ou nessas felicidades falsas. Mas, Ele nos quer mergulhados na verdadeira felicidade.

Se Deus nos quer mergulhados na verdadeira felicidade, então, como conseguí-la? O primeiro passo está em amá-Lo em primeiro lugar. Somente quem ama a  Deus em primeiro lugar conquista a verdadeira felicidade. Pois, o segundo passo é seguir Seus Mandamentos. Em palavras melhores, é amar a Ele, como já diz, e os irmãos. E como fazer isso? Não matando, vivendo em castidade, não furtando, obedecendo os pais… Somente 10 regras que Ele nos deixou, mas, que são difíceis de serem obedecidas.

Portanto, para ser feliz, basta amar a Deus e os irmãos. Por mais que isso seja complicado, é onde está a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Análise do poema “Cantiga da Ribeirinha”

Idade Média

Idade Média. Tempo de muito trabalho no campo, de reis, damas e palácios, tempo do domínio da Igreja… Tempo de tantas coisas! Mas, principalmente, foi o tempo em que a literatura em língua portuguesa nasceu.

Ela começa com o que é chamado “Trovadorismo”. Tempo de cantigas de amor, cantigas de amigo, de maldizer, entre outras. Tempo, também, de muito amor platônico. Esse amor é representado nas diversas cantigas que os trovadores faziam para as nobres donzelas do reino.

A “Cantiga da Ribeirinha” é um texto desse gênero. Ela foi escrita em 1189 por Paio Soares de Taveirós. O português daquela época era o chamado “galego-português”, que mais parecia uma espécie de “portunhol”. Mesmo assim, os versos desse poema retratam, exatamente, o amor platônico.

Aqui, temos os versos:

No mundo nom m’ei parella
mentre me por como me vay,
ca ja moiro por vos e ay!
Mia señor, branca e vermella,
queredes que vus retraya
quando vus eu vi en saya.
Mao dia me levantey,
que vus enton nom vi fea!
E, mia señor, des aquella
i me foy a mi muy mal, ai!
E vus, filla de don Pay
Moniz, e ben vos semella
d’aver eu por vos guarvaya,
pois eu, mia señor, d’alfaya
nunca de vos ouve nen ey
valia d’ũa correa.
Não existe no mundo alguém como eu
enquanto eu viver,
eu cá sofro de amor por vós,
minha senhora, branca e vermelha,
quereis que vos retrate (nos versos)
quando eu a entrevi sem manto, em trajes íntimos.
Mau dia em que me levantei
e que não a achei feia
e, minha senhora, desde aquele dia
eu passei a sofrer, ai!
E vós, filha de Don
Moniz e sabeis que
eu não sou nobre.
Pois eu, minha senhora,
nunca recebi nem receberei da senhora
nenhuma prova de amor.

( In Linguagem em Movimento - v. 1. TORRALVO, Izete Fragata; MINCHILLO, Carlos Cortez. São Paulo: FTD, 2010, p. 59)

Pelo o que se percebe, realmente, o amor medieval era bem platônico. Esse poema, exclusivamente, retrata da paixão por uma nobre. O eu lírico tem que se conformar com o fato de não ser nobre, portanto, tem que se conformar de que nunca a terá. Por isso, quando diz “Mao dia me levantey, que vus enton nom vi fea”, amaldiçoa o dia em que se apaixonou por D. Ribeirinha (sim, ela realmente existiu).

Amores eram muito manifestados nesses poemas. Os trovadores se sentiam “servos” de suas paixões, e, por isso, as exaltavam. Neste poema, a palavra “señor” representa isso. Representa uma relação de “vassalagem” com a dama, assim como os senhores feudais faziam com os reis.

Esta é apenas mais uma das diversas cantigas que o Trovadorismo nos apresenta. E, para mim, no ramo de “cantigas de amor”, é a que mais mostra o significado dessa escola literária.

A alegria vem de onde a gente menos espera

Alegria

Pois, é! Estamos diante de uma verdade. Verdade que nosso olhar, tão superficial, não consegue enxergar. E só enxerga quando “caímos na real”.

O Pe. Edemilson, homem de Deus, contou uma história que mostra essa ideia. Diz que, em um mosteiro, os monges souberam que Nossa Senhora viria com o Menino Jesus em seu colo. Tendo isso em mente, eles pensaram em alguma forma de agradá-los. Cada um pensou do seu jeito. Um queria dar aula de matemática, outro queria cantar. Foram muitas as ideias…

Eis que o dia da aparição chegou. Nossa Senhora estava com o Menino Jesus no colo, conforme o prometido. E começaram as apresentações. Mesmo assim, nenhuma delas agradou os dois. Até que o último monge chegou. Ele não tinha nada para apresentar, mas, se deparou com duas singelas laranjas. Pegou as mesmas e, na simplicidade, fez malabarismo. Vendo isso, Maria e Jesus riram. Finalmente, alguém os tinha agradado.

De fato, às vezes a tristeza vem e acaba conosco. Ela parece se elevar ao extremo de algo que não passa. Mas, de onde menos esperamos, vem aquela que sufoca a tristeza. Aquela que é maior que a tristeza e deve reinar no nosso coração.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não entendo

Questões

Na verdade, às vezes não entendo aquilo que me cerca. O mundo ao meu redor parece tão incompreensivo… Por que as pessoas são assim? Por que as coisas são assim? Por que existem os “por quês”? Por que existe isso? Por que existe aquilo?

De fato, sinto que estou descobrindo o que é viver a cada dia. Mas, às vezes, as questões me corroem. Não consigo entender e aceitar algumas coisas do mundo. Até mesmo as pessoas são difíceis de ser entendidas, mas, isso não significa que esse ato seja impossível. Em palavras melhores, isso não significa que entender o mundo seja algo impossível.

Mesmo assim, entender o mundo é algo tão difícil… São tantas coisas que dão a impressão de que sua mente vai, simplesmente, entrar em colapso. Até mesmo a minha própria pessoa não consigo entender. Por que eu ajo assim? Por que sou assim? Por que faço assim?

De fato, são tantas questões… Aliás, por que o mundo é assim?

domingo, 15 de abril de 2012

Despedida desnecessária

Faca e Sangue

Sinto que este é o último dia de minha vida! Dia que, por mim, não existiria. Somente queria viver. Somente queria curtir minha vida, andar, correr, e ser feliz como a maioria dos humanos são.

De fato, ainda não entendi o que fiz para merecer o que vou ter hoje. Mesmo assim, pelo o que percebo, é pelo fato de eu ter sido quem eu sou. Seres como eu já nasceram com um único destino certo: a morte causada por uma coisa tão fútil. Uma morte dolorosa, que poderia ter sido evitada com a boa consciência dos homens. Homens que não enxergam em mim um ser como eles e querem, simplesmente, cometer um abuso ridículo sobre mim.

Por que nasci assim? Porque sou quem sou? Simplesmente, é difícil me contentar pelo fato de eu ser visto pelos homens como apenas um “objeto”. Um objeto que, sofrendo a morte, servirá para o prazer alimentar de alguém.

Vejo o ser humano como um ser rude e cruel, embora existam aqueles que pensam no que eu e tantos como eu sofrem. Vejo o homem como um ser que quer se apoderar dos mais fracos, como eu, para satisfazer seus prazeres. Ainda mais estes homens que estão aqui. Em seus olhos, não vejo compaixão, nem amor. E me pergunto: como conseguem dormir sabendo o que estão fazendo? Como conseguem dormir, sabendo que são tão rudes?

Fiz tantos amigos aqui. Mas, muitos deles, já sofreram o destino que, daqui a pouco, vou sofrer. Ouvi os gritos dolorosos deles, e minha alma ficou, basicamente, transpassada por uma faca. Está certo! Vou, realmente, ser transpassado por uma faca. Uma faca que poderia ser usada para outra coisa. E já estou vendo um corredor de sangue…

Está chegando a hora, e o medo toma conta de mim a cada segundo. Ouço tantos gritos de amigos meus, e gritos tão horríveis. Se fosse humano, iria ajudá-los. Mas, minha condição é de, simplesmente, ter o mesmo destino deles. O destino de ser um prato na mesa de alguém. O destino de derramar, desnecessariamente, todo o meu sangue…

Termino minha vida, desejando que alguém pense em mim. Posso estar na mesa de qualquer casa no mundo, simplesmente, satisfazendo o prazer de alguém que, talvez sem saber, permitiu meu sofrimento para se sentir bem. Permitiu meu sofrimento para comemorar alguma coisa, ou para, simplesmente, comer minha carne, porque é boa.

Adeus!

Texto baseado no seguinte artigo: http://www.institutoninarosa.org.br/textos/artigos/356-ultimo-dia-condenado

sábado, 14 de abril de 2012

O mundo dá voltas...

Mundo

De fato, basicamente isso é uma verdade. O mundo dá voltas, e muitas voltas. Não somente a Terra, em seu movimento de rotação e translação, mas, o mundo em si. O mundo, neste caso, é a vida. Vida que é tão breve.

Nós, aos poucos, temos que contentar que a maioria das coisas da vida passam. Não só as tristezas, mas, as alegrias. A vida não é uma festa eterna, muito menos um mar de espinhos infinito, mas, ela tem essas duas coisas misturadas. Um dia, vamos nos alegrar. No outro, choraremos lágrimas de dor!

Mesmo assim, existem duas coisas na vida que absolutamente não passam. Para mim, essas duas coisas são as forças principais que guiam a vida. A primeira coisa é Deus. Sim, falo dAquele que criou a vida. Se não fosse por Ele, não abriríamos os olhos no dia de hoje. Se não fosse por Sua Vontade, não seríamos nada. E, se não fosse por Ele, a segunda força que guia a vida não existiria. Essa força chama-se amor. Amor que nos une a nossa família, ao nossos amigos, ao nosso cônjuge, aos nossos filhos, aos nossos animais…

Pois é. De fato, o mundo “vida” dá voltas, e muitas voltas. E o nosso desafio é exatamente não deixar esse “mundo” parar. Porque ele é movido por forças que nos ajudam a não deixá-lo parar. E nós também fazemos parte dessa força. Nós é que escolhemos se vamos viver ou não.

Viver é um desafio, um grande desafio. Mas, se não quisermos esse desafio, estaremos perdendo algo que poderia ter sido uma grande aventura.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O medo

Medo

Todos nós já passamos por aquele momento em que algo nos segura. Aquele coração acelerado, aquele frio na barriga, aquela sensação de que devemos ir em frente, mas, não podemos. Sim, este momento chamamos de “medo”.

De fato, acredito que todos nós tememos algo, nem que seja uma simples barata no chão, ou andando pelas paredes. Ou então, tememos perder alguém. Todos nós tememos algo. Mesmo assim, muitas vezes, esse ato de temer não é uma coisa boa.

Em alguns momentos de nosso viver, temos que nos afastar desse sentimento. Muitas vezes, temos que dar aquela respirada forte, olhar para o céu, e enfrentar. Podem ser dificuldades, pode ser a realização de um sonho… Não importa, mas, temos que enfrentar. Porque o grande desafio da vida é formado por muitos outros desafios. Falando a verdade, nós não estaremos livres de enfrentar situações. É a vida… Temos que nos conformar!

Mas, como não temer? Na minha concepção, para não temer, é preciso confiar na força que todos nós ganhamos de Deus. Às vezes, o sentimento da fraqueza tenta nos dominar. Mesmo assim, temos que ter em mente que Deus deu uma força tremenda para nós, junto com Sua Presença sempre ao nosso lado. De fato, precisamos realmente acreditar nessa presença. Pois, quem acredita, não teme.

Não temer é algo bastante complicado, mas, é um desafio que deve ser vencido por mim, e por você, que lê este texto. Pois, existe um mundo na nossa frente querendo nos abraçar, e nosso dever é descobrí-lo.

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa: tempo de renovação

Ressurreição

Exulte os corações daqueles que Deus deu a vida! Exulte de alegria a humanidade, filha de Deus. Pois, Jesus está vivo! Venceu as garras da morte!

A festa mais importante do Cristianismo é a Páscoa. Páscoa que significa passagem da escravidão para a libertação, das trevas para a luz, e, claro, da morte para a vida. Morte que foi derrotada pelo amor derramado pelo sangue de Cristo.

De fato, acredito que a Páscoa não deve ser vivida somente por aqueles que acreditam na Messianidade de Cristo, ou por aqueles que se alegram pela libertação de seus antepassados das garras dolorosas da escravidão egípcia, mas, deve ser vivida por todos. Porque a Páscoa é um momento de renovação, principalmente renovação do amor que Deus colocou até nos corações daqueles que não creem em sua grandeza.

Todos nós temos que mudar. Todos temos que olhar para nosso coração, e nos livrarmos das mágoas, dos ressentimentos, de tudo aquilo que nos afasta das pessoas. É hora de bloquear e tirar de nosso coração tudo aquilo que nos atrapalha de ter a felicidade. Porque, devemos simplesmente ser felizes, estando de bem com a vida mesmo quando ela parece te derrubar.

Por isso, desejo uma Feliz Páscoa a todos. E desejo ainda mais que a Páscoa não seja somente um dia de festa como todos os outros, mas, que seja um dia de mudança de vida. Que seja um dia de ver que o amor se encontra nas coisas mais simples.