sábado, 29 de dezembro de 2012

Análise do filme “Uma Mente Brilhante”

A Beautiful Mind

Simplesmente, posso dizer que foi um dos filmes mais lindos que já vi em toda minha vida, e o que me deixa mais emocionado, é que ele retrata uma história real. A história de John Nash, não é somente a história de uma das mentes mais brilhantes do mundo, mas também é a história do ganhador do Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1994.

John era diferente dos outros. Na época da faculdade, mostrava um interesse muito forte por matemática, ao ponto de calcular na janela de seu quarto, em Princeton. Simplesmente, ele inicialmente queria achar um tema para sua tese de mestrado (ou doutorado). Acreditava que isso não era possível, e que ninguém gostava dele. Além disso, também acreditava que não podia errar. Essas características fizeram-me ter uma identificação com ele. Algumas vezes, confesso que sou assim. John conseguiu o que queria.

Na faculdade, existiam diversos amigos que o achavam diferente, mas, também existiam amigos verdadeiros, como o caso de Charles Herman, que poderia ser considerado seu melhor amigo.

Anos depois, já formado, vai ajudar o Pentágono a descobrir alguns códigos capturados dos russos. Através da ida dele ao pentágono, William Parcher descobre seu talento para decifrar códigos, e o contrata para decifrar códigos de um grupo russo que pretendia jogar uma bomba atômica nos Estados Unidos.

Dando aulas de matemática e trabalhando no “plano secreto”, conhece Alicia Nash, uma aluna, a qual o convida para jantar. Os dois se apaixonam, mantém um relacionamento e se casam. No casamento, Alicia percebe que Nash está ficando preocupado e agitado demais. Essa agitação o leva a ser internado em um hospital psiquiátrico, onde é diagnosticado com esquizofrenia. Toda a história do “plano secreto” e Charles Herman são meras alucinações de sua mente. Alicia Nash, grávida, tem de sofrer vendo o seu tratamento, através de choques elétricos.

Ao longo do filme, Nash mostra uma recuperação, mas, por causa do amor ao trabalho, deixa de tomar os remédios, e cai novamente na esquizofrenia. Ele não queria ser internado novamente, mas, queria lutar contra seu problema. Foi o que ele fez com o auxílio amoroso de sua esposa e a compreensão de seus amigos.

No final do filme, Nash é reconhecido por todos. Seu talento o leva a ganhar o “Prêmio Nobel de Economia” de 1994, onde, com um discurso emocionante, faz sua esposa chorar. Senti só uma pequena vontade de chorar nessa parte do filme. Deveria ter chorado…

Acredito que a principal mensagem desse filme seja a importância do amor e da luta. Sem essas duas coisas, não podemos viver. Nash lutou ferozmente contra a esquizofrenia, que o fazia imaginar situações e ver pessoas que não eram reais. Ele venceu, com a ajuda de alguns amigos e, principalmente, de sua esposa. Todos os seres humanos deveriam ver esse filme.

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