sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aniversário

Vida

Pois, é! De fato, todos nós, uma vez ao ano, vamos adicionando mais um ano à nossa existência nesse mundo. Mesmo assim, certa vez, o Ratinho disse que, na verdade, não somamos anos, mas, diminuímos anos. A morte fica mais próxima! Na verdade, esses dois significados podem ilustrar o sentido de aniversário. Não importa qual dessas duas definições você queira usar para “aniversário”. O que importa é que você vai fazer aniversário, e ponto final.

Sim, na maioria das vezes, recebemos muitos “parabéns” durante o dia, muitas homenagens. E comigo foi a mesma coisa! Tudo começou nas primeiras horas do dia. Meus familiares, aproveitando meu “amor” pela tecnologia, cantaram parabéns com um bolo de chocolate daqueles que qualquer indivíduo acha nos supermercados. Tinha reclamado que não queria bolo, um dia antes, mas, fazer o que? Insistiram… Nesse momento, pude ler as primeiras mensagens nas redes sociais (Facebook, Twitter e MSN). Primeiros momentos de carinho durante o dia. Mas, precisava dormir. De terço na mão, em oração, adormeci…

Chegou a hora de levantar! Hora de aprender inglês! Ganhar presente da patroa da minha mãe, também E, lá no curso, o carinho dos meus professores! Mais carinho! Mesmo assim, não caía a ficha que era meu aniversário. Parecia um dia comum! Mas, cadê que era um dia comum? Meu aniversário!

Fui no Carrefour, e, mais carinho das mulheres do Angelina (saudades de lá). Minha tia até deu carona para elas. Quando cheguei, a homenagem foi do povo da rua! Octávio (@octaviosays), Lucão (@lucaasms), e companhia limitada da Marcelino cantaram parabéns para mim. Gostei muito!

O problema era abrir o Facebook, que estava fechado há mais de doze horas. Já imaginava que seria uma avalanche de recados para mim. E foi. Confesso que não gosto, no dia do meu aniversário, de dar uma resposta geral. Fiz questão de responder um a um dos recados. Recados com o mesmo ritual do aniversário (os mais comuns), e, claro, mais emocionantes (como da Nanda que, praticamente, escreveu uma biblioteca para mim).

Achava que ficaria sozinho nesse dia. Até o Matheus (@MaathWilliams) aparecer! Grande surpresa, não esperava sua presença! Com ele, pude fazer o que não fazia há muito tempo: jogar PlayStation 2. Retomei a minha paixão por jogos, e a perseverança em algo que, um dia falo.

Que dia… Mas, sinceramente, estive pensando: será que sou digno de tudo isso? Tantos recados, tantos parabéns, tantos carinhos… Sou digno? Não sei! Só sei que recebi!

Só digo o que estava pensando, antes do Matheus chegar. Digo que sou uma lua. A lua não tem luz própria, mas, brilha por causa do Sol. Já eu não tenho “brilho próprio”, pois, meu brilho vem de Deus. É Ele o cerne de nossa vida, o ser supremo, que dá origem à toda bondade. Se falarmos do amor verdadeiro, falamos dEle, pois é Sua Essência. Se estamos aqui, é por causa de Seu Amor. Se vivemos, é por causa do Seu Amor. Se amamos, foi porque Ele nos ensinou a amar.

Amar não é fácil. Talvez, somos fracos em relação a isso. Mas digo que amo todos vocês, amigos e familiares, que tanto me deram carinho nesse dia. Não somente nesse dia, como na vida toda. Para terminar de vez, coloco um pensamento de Charlie Chaplin. Não tenho palavras para explicá-lo, mas, ele explica o amor de que eu falei antes:

“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”

domingo, 24 de junho de 2012

O tempo

Relógio

1… 2… 3… 4… 5… 6… 7… 8… 9… 10… Sim! Já se passaram dez segundos em que você está concentrado, lendo esse texto. Em outras palavras, faz algum tempo que você está gastando seu tempo lendo esta mera reflexão, em que o assunto é “tempo”.

O tempo consegue ser inexplicável. Por acaso, já pensou o que vem a ser o tempo? Uma passagem de um momento para o outro? Estamos diante de uma definição muito superficial sobre ele. De fato, o tempo é muito mais do que aquilo que parece ser. O tempo é… o tempo!

Mas, o mais impressionante é que ele é presente em nossa vida em todos os momentos. Ele nos ajuda, ou consegue nos fazer pirados. Sim, ficamos pirados com o tempo! Isso quando bem falamos: “parece que foi ontem! Parece que foi ontem, mas, já se fazem duas semanas!” Ou então, quando estamos presentes em grandes eventos, geralmente familiares, essa piração vem. “Ai, como você cresceu! Já tá namorando? Já tá estudando?”

Pois, é… Se olharmos também só para essa situação de uso do tempo, somos superficiais. Agora, é hora de olhar para o nosso tempo que, muitas vezes, não sabemos utilizar. Por mais que não queiramos, perdemos tempo com as coisas. Como já disse, é o que você está fazendo agora! Mas, será que ler esse texto é algo útil para seu tempo? Será que fazer alguma outra coisa é algo útil para seu tempo? O que você faz com seu tempo? Pensa no tempo que vem pela frente, pensa no tempo que vive, ou pensa no tempo que já não volta?

Se fosse refletir bem sobre o tempo, gastaria muito tempo. Mas, para terminar, vou usar algo que está presente na Bíblia bastante usado por nós: cada coisa no seu tempo. Sim, é uma situação clara em que o tempo é utilizado. O problema é que, muitas vezes, queremos que as coisas aconteçam no nosso tempo, e não na hora certa! Será que é a idade de trabalhar agora? Será que é a idade em que posso brincar com carrinhos?

O tempo é realmente algo difícil de ser explicado e refletido. Mesmo assim, é necessário, algumas vezes na vida, perder tempo pensando no tempo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Somos todos cronistas

Escrever

Como, de modo tão fácil, nos surpreendemos com o universo que nos cerca, não? Na verdade, não somente a beleza das galáxias, das plantas, dos animais e de tantas outras coisas nos chamam a atenção, mas a inteligência de alguns indivíduos também faz o mesmo.  Diante de frases de certos pensadores, ficamos absolutamente boquiabertos!

Quando analisamos a visão de grandes cronistas, como Arnaldo Jabor, fazemos o mesmo. Mas, na verdade, não sabemos que, dentro do nosso coração, existe um espírito cronista. O cronista se baseia no cotidiano para escrever. Se baseia, por exemplo, no frio que assombra São Paulo. Ou então, pode se basear em uma simples balada de sábado à noite.

O cronista também expõe a sua visão sobre este mesmo cotidiano. Pode, muito bem, pegar um tema do mesmo, e escrever. Pode escrever sobre a desmoralização do sexo, por exemplo, ou sobre a dieta cada vez mais voltada nos fast-foods. São temas presentes no Brasil atual, mas, também pode escrever sobre temas internacionais, como as ondas de atentados que tanto vemos em nossos jornais.

O dono dos olhos que leem este texto, como já disse, tem dentro de si, um espírito cronista. Por mais que se assuste e fique boqueaberto, é a verdade. Somos membros da sociedade, e temos diferentes visões sobre ela. Na verdade, não somente podemos expressar essa mesma visão através de textos, mas também por meio de cartazes, de vídeos, de sites, entre tantos outros meios que transportam a informação.

O cronista que existe dentro de você vive. Mas, não é chegada a hora de, realmente, botá-lo para funcionar direito?

terça-feira, 5 de junho de 2012

A computação nas alturas

Cloud Computing

Aos poucos, a Internet está cada vez mais presente no dia-a-dia dos terráqueos, ao menos os que vivem nas grandes cidades. O que, na década de 1960, era apenas um método de proteção de dados (ARPANET), hoje é algo essencial para o cotidiano. Seja para negócios, para postar fotos da viagem da família no domingo no Facebook, para falar com aquele melhor amigo no MSN, ou para mandar uma indireta para aquele outro amigo chato no Twitter, a Internet é útil.

Mas, de uns anos para cá, a Internet está ganhando uma nova dimensão. Aos poucos, as tarefas que geralmente eram feitas no Computador Pessoal, estão sendo feitas em servidores, localizados em outras partes do mundo. Isso é o que poderíamos chamar de Cloud Computing, ou, como preferirem, “Computação nas Nuvens”. Em outras palavras, significa a computação sendo executada nas nuvens, que representam os potentes e gigantes servidores.

Grandes exemplos já estão diante dos nossos olhos. Quem usa o Hotmail pode notar o ícone “SkyDrive” na parte de cima da página. SkyDrive, assim como o iCloud, Dropbox, e o novato Google Drive são serviços que utilizam a Cloud Computing. São serviços de armazenamento na nuvem, que separam alguns Gigabytes de seus servidores para serem utilizados por nós, com a função de armazenamento de arquivos. Em outras palavras, podem ser considerados como “Pendrives virtuais”.

Outro exemplo de serviço na nuvem são os pacotes de escritório virtuais. Falo do Office Web Apps, e do Google Docs, que contém ferramentas para o processamento de texto, de planilhas e de apresentações. No Microsoft Office a Cloud Computing também está presente. No Word, por exemplo, é possível dois usuários editarem um mesmo documento. Já no PowerPoint, é possível transmitir uma apresentação para aquele amigo que mora lá no Japão, e ao vivo!

Para terminar a gama de exemplos, cito a tão famosa Adobe. Sim, a empresa que criou o principal programa da computação gráfica, que muitos consideram como um produto de beleza, ou seja, o Photoshop. Esse tão amado software faz parte de uma suíte chamada de Creative Suite, que ganhou uma versão virtual, a Creative Cloud. E para fechar com chave de ouro, cito a Google, que pretende lançar um sistema operacional intitulado “Chrome OS”, totalmente baseado em nuvem. Ou seja, todos os aplicativos irão ser executados na nuvem!

Daqui a pouco, as memórias de nossos computadores não ficarão totalmente lotadas de aplicativos, pois, todos eles ocuparão a memória dos potentes servidores das grandes empresas de tecnologia. Pelo o que se percebe, isso está se dando aos poucos. E daqui a dez anos? Como será?