segunda-feira, 30 de abril de 2012

A verdadeira felicidade

Felicidade

Encontrar a felicidade é o que a maioria dos seres humanos deseja. Sim, a maioria! Porque, infelizmente, existem pessoas que não querem ser felizes. Simplesmente, se importam em passarem uma vida mergulhada na tristeza. Essas pessoas merecem ajuda!

Existem diversas fontes de felicidade: as drogas, o dinheiro, o hedonismo… Mas, eis a questão: essas felicidades são verdadeiras? Absolutamente, não! Na verdade, elas se disfarçam de felicidades. Mas, no fundo, são verdadeiros pecados. E todo pecado tem cara de felicidade, mas, não é.

O que vem facilmente, vai facilmente; e o que vem dificilmente, vai dificilmente ou não vai. Essa é a felicidade verdadeira. Muitas vezes, somos tentados a cair na ilusão de que a  verdadeira felicidade é fácil de ser conquistada. Os que já caíram são os que estão nos caminhos mostrados acima. O caminho do hedonismo, do apego ao dinheiro…

Essas falsas felicidades também escondem os caminhos para a verdadeira felicidade. É tão complicado sair delas… Aliás, é tão complicado achar a verdadeira felicidade… Mas, é o que Deus deseja para nós. Deus não nos quer ver tristes, ou nessas felicidades falsas. Mas, Ele nos quer mergulhados na verdadeira felicidade.

Se Deus nos quer mergulhados na verdadeira felicidade, então, como conseguí-la? O primeiro passo está em amá-Lo em primeiro lugar. Somente quem ama a  Deus em primeiro lugar conquista a verdadeira felicidade. Pois, o segundo passo é seguir Seus Mandamentos. Em palavras melhores, é amar a Ele, como já diz, e os irmãos. E como fazer isso? Não matando, vivendo em castidade, não furtando, obedecendo os pais… Somente 10 regras que Ele nos deixou, mas, que são difíceis de serem obedecidas.

Portanto, para ser feliz, basta amar a Deus e os irmãos. Por mais que isso seja complicado, é onde está a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Análise do poema “Cantiga da Ribeirinha”

Idade Média

Idade Média. Tempo de muito trabalho no campo, de reis, damas e palácios, tempo do domínio da Igreja… Tempo de tantas coisas! Mas, principalmente, foi o tempo em que a literatura em língua portuguesa nasceu.

Ela começa com o que é chamado “Trovadorismo”. Tempo de cantigas de amor, cantigas de amigo, de maldizer, entre outras. Tempo, também, de muito amor platônico. Esse amor é representado nas diversas cantigas que os trovadores faziam para as nobres donzelas do reino.

A “Cantiga da Ribeirinha” é um texto desse gênero. Ela foi escrita em 1189 por Paio Soares de Taveirós. O português daquela época era o chamado “galego-português”, que mais parecia uma espécie de “portunhol”. Mesmo assim, os versos desse poema retratam, exatamente, o amor platônico.

Aqui, temos os versos:

No mundo nom m’ei parella
mentre me por como me vay,
ca ja moiro por vos e ay!
Mia señor, branca e vermella,
queredes que vus retraya
quando vus eu vi en saya.
Mao dia me levantey,
que vus enton nom vi fea!
E, mia señor, des aquella
i me foy a mi muy mal, ai!
E vus, filla de don Pay
Moniz, e ben vos semella
d’aver eu por vos guarvaya,
pois eu, mia señor, d’alfaya
nunca de vos ouve nen ey
valia d’ũa correa.
Não existe no mundo alguém como eu
enquanto eu viver,
eu cá sofro de amor por vós,
minha senhora, branca e vermelha,
quereis que vos retrate (nos versos)
quando eu a entrevi sem manto, em trajes íntimos.
Mau dia em que me levantei
e que não a achei feia
e, minha senhora, desde aquele dia
eu passei a sofrer, ai!
E vós, filha de Don
Moniz e sabeis que
eu não sou nobre.
Pois eu, minha senhora,
nunca recebi nem receberei da senhora
nenhuma prova de amor.

( In Linguagem em Movimento - v. 1. TORRALVO, Izete Fragata; MINCHILLO, Carlos Cortez. São Paulo: FTD, 2010, p. 59)

Pelo o que se percebe, realmente, o amor medieval era bem platônico. Esse poema, exclusivamente, retrata da paixão por uma nobre. O eu lírico tem que se conformar com o fato de não ser nobre, portanto, tem que se conformar de que nunca a terá. Por isso, quando diz “Mao dia me levantey, que vus enton nom vi fea”, amaldiçoa o dia em que se apaixonou por D. Ribeirinha (sim, ela realmente existiu).

Amores eram muito manifestados nesses poemas. Os trovadores se sentiam “servos” de suas paixões, e, por isso, as exaltavam. Neste poema, a palavra “señor” representa isso. Representa uma relação de “vassalagem” com a dama, assim como os senhores feudais faziam com os reis.

Esta é apenas mais uma das diversas cantigas que o Trovadorismo nos apresenta. E, para mim, no ramo de “cantigas de amor”, é a que mais mostra o significado dessa escola literária.

A alegria vem de onde a gente menos espera

Alegria

Pois, é! Estamos diante de uma verdade. Verdade que nosso olhar, tão superficial, não consegue enxergar. E só enxerga quando “caímos na real”.

O Pe. Edemilson, homem de Deus, contou uma história que mostra essa ideia. Diz que, em um mosteiro, os monges souberam que Nossa Senhora viria com o Menino Jesus em seu colo. Tendo isso em mente, eles pensaram em alguma forma de agradá-los. Cada um pensou do seu jeito. Um queria dar aula de matemática, outro queria cantar. Foram muitas as ideias…

Eis que o dia da aparição chegou. Nossa Senhora estava com o Menino Jesus no colo, conforme o prometido. E começaram as apresentações. Mesmo assim, nenhuma delas agradou os dois. Até que o último monge chegou. Ele não tinha nada para apresentar, mas, se deparou com duas singelas laranjas. Pegou as mesmas e, na simplicidade, fez malabarismo. Vendo isso, Maria e Jesus riram. Finalmente, alguém os tinha agradado.

De fato, às vezes a tristeza vem e acaba conosco. Ela parece se elevar ao extremo de algo que não passa. Mas, de onde menos esperamos, vem aquela que sufoca a tristeza. Aquela que é maior que a tristeza e deve reinar no nosso coração.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não entendo

Questões

Na verdade, às vezes não entendo aquilo que me cerca. O mundo ao meu redor parece tão incompreensivo… Por que as pessoas são assim? Por que as coisas são assim? Por que existem os “por quês”? Por que existe isso? Por que existe aquilo?

De fato, sinto que estou descobrindo o que é viver a cada dia. Mas, às vezes, as questões me corroem. Não consigo entender e aceitar algumas coisas do mundo. Até mesmo as pessoas são difíceis de ser entendidas, mas, isso não significa que esse ato seja impossível. Em palavras melhores, isso não significa que entender o mundo seja algo impossível.

Mesmo assim, entender o mundo é algo tão difícil… São tantas coisas que dão a impressão de que sua mente vai, simplesmente, entrar em colapso. Até mesmo a minha própria pessoa não consigo entender. Por que eu ajo assim? Por que sou assim? Por que faço assim?

De fato, são tantas questões… Aliás, por que o mundo é assim?

domingo, 15 de abril de 2012

Despedida desnecessária

Faca e Sangue

Sinto que este é o último dia de minha vida! Dia que, por mim, não existiria. Somente queria viver. Somente queria curtir minha vida, andar, correr, e ser feliz como a maioria dos humanos são.

De fato, ainda não entendi o que fiz para merecer o que vou ter hoje. Mesmo assim, pelo o que percebo, é pelo fato de eu ter sido quem eu sou. Seres como eu já nasceram com um único destino certo: a morte causada por uma coisa tão fútil. Uma morte dolorosa, que poderia ter sido evitada com a boa consciência dos homens. Homens que não enxergam em mim um ser como eles e querem, simplesmente, cometer um abuso ridículo sobre mim.

Por que nasci assim? Porque sou quem sou? Simplesmente, é difícil me contentar pelo fato de eu ser visto pelos homens como apenas um “objeto”. Um objeto que, sofrendo a morte, servirá para o prazer alimentar de alguém.

Vejo o ser humano como um ser rude e cruel, embora existam aqueles que pensam no que eu e tantos como eu sofrem. Vejo o homem como um ser que quer se apoderar dos mais fracos, como eu, para satisfazer seus prazeres. Ainda mais estes homens que estão aqui. Em seus olhos, não vejo compaixão, nem amor. E me pergunto: como conseguem dormir sabendo o que estão fazendo? Como conseguem dormir, sabendo que são tão rudes?

Fiz tantos amigos aqui. Mas, muitos deles, já sofreram o destino que, daqui a pouco, vou sofrer. Ouvi os gritos dolorosos deles, e minha alma ficou, basicamente, transpassada por uma faca. Está certo! Vou, realmente, ser transpassado por uma faca. Uma faca que poderia ser usada para outra coisa. E já estou vendo um corredor de sangue…

Está chegando a hora, e o medo toma conta de mim a cada segundo. Ouço tantos gritos de amigos meus, e gritos tão horríveis. Se fosse humano, iria ajudá-los. Mas, minha condição é de, simplesmente, ter o mesmo destino deles. O destino de ser um prato na mesa de alguém. O destino de derramar, desnecessariamente, todo o meu sangue…

Termino minha vida, desejando que alguém pense em mim. Posso estar na mesa de qualquer casa no mundo, simplesmente, satisfazendo o prazer de alguém que, talvez sem saber, permitiu meu sofrimento para se sentir bem. Permitiu meu sofrimento para comemorar alguma coisa, ou para, simplesmente, comer minha carne, porque é boa.

Adeus!

Texto baseado no seguinte artigo: http://www.institutoninarosa.org.br/textos/artigos/356-ultimo-dia-condenado

sábado, 14 de abril de 2012

O mundo dá voltas...

Mundo

De fato, basicamente isso é uma verdade. O mundo dá voltas, e muitas voltas. Não somente a Terra, em seu movimento de rotação e translação, mas, o mundo em si. O mundo, neste caso, é a vida. Vida que é tão breve.

Nós, aos poucos, temos que contentar que a maioria das coisas da vida passam. Não só as tristezas, mas, as alegrias. A vida não é uma festa eterna, muito menos um mar de espinhos infinito, mas, ela tem essas duas coisas misturadas. Um dia, vamos nos alegrar. No outro, choraremos lágrimas de dor!

Mesmo assim, existem duas coisas na vida que absolutamente não passam. Para mim, essas duas coisas são as forças principais que guiam a vida. A primeira coisa é Deus. Sim, falo dAquele que criou a vida. Se não fosse por Ele, não abriríamos os olhos no dia de hoje. Se não fosse por Sua Vontade, não seríamos nada. E, se não fosse por Ele, a segunda força que guia a vida não existiria. Essa força chama-se amor. Amor que nos une a nossa família, ao nossos amigos, ao nosso cônjuge, aos nossos filhos, aos nossos animais…

Pois é. De fato, o mundo “vida” dá voltas, e muitas voltas. E o nosso desafio é exatamente não deixar esse “mundo” parar. Porque ele é movido por forças que nos ajudam a não deixá-lo parar. E nós também fazemos parte dessa força. Nós é que escolhemos se vamos viver ou não.

Viver é um desafio, um grande desafio. Mas, se não quisermos esse desafio, estaremos perdendo algo que poderia ter sido uma grande aventura.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O medo

Medo

Todos nós já passamos por aquele momento em que algo nos segura. Aquele coração acelerado, aquele frio na barriga, aquela sensação de que devemos ir em frente, mas, não podemos. Sim, este momento chamamos de “medo”.

De fato, acredito que todos nós tememos algo, nem que seja uma simples barata no chão, ou andando pelas paredes. Ou então, tememos perder alguém. Todos nós tememos algo. Mesmo assim, muitas vezes, esse ato de temer não é uma coisa boa.

Em alguns momentos de nosso viver, temos que nos afastar desse sentimento. Muitas vezes, temos que dar aquela respirada forte, olhar para o céu, e enfrentar. Podem ser dificuldades, pode ser a realização de um sonho… Não importa, mas, temos que enfrentar. Porque o grande desafio da vida é formado por muitos outros desafios. Falando a verdade, nós não estaremos livres de enfrentar situações. É a vida… Temos que nos conformar!

Mas, como não temer? Na minha concepção, para não temer, é preciso confiar na força que todos nós ganhamos de Deus. Às vezes, o sentimento da fraqueza tenta nos dominar. Mesmo assim, temos que ter em mente que Deus deu uma força tremenda para nós, junto com Sua Presença sempre ao nosso lado. De fato, precisamos realmente acreditar nessa presença. Pois, quem acredita, não teme.

Não temer é algo bastante complicado, mas, é um desafio que deve ser vencido por mim, e por você, que lê este texto. Pois, existe um mundo na nossa frente querendo nos abraçar, e nosso dever é descobrí-lo.

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa: tempo de renovação

Ressurreição

Exulte os corações daqueles que Deus deu a vida! Exulte de alegria a humanidade, filha de Deus. Pois, Jesus está vivo! Venceu as garras da morte!

A festa mais importante do Cristianismo é a Páscoa. Páscoa que significa passagem da escravidão para a libertação, das trevas para a luz, e, claro, da morte para a vida. Morte que foi derrotada pelo amor derramado pelo sangue de Cristo.

De fato, acredito que a Páscoa não deve ser vivida somente por aqueles que acreditam na Messianidade de Cristo, ou por aqueles que se alegram pela libertação de seus antepassados das garras dolorosas da escravidão egípcia, mas, deve ser vivida por todos. Porque a Páscoa é um momento de renovação, principalmente renovação do amor que Deus colocou até nos corações daqueles que não creem em sua grandeza.

Todos nós temos que mudar. Todos temos que olhar para nosso coração, e nos livrarmos das mágoas, dos ressentimentos, de tudo aquilo que nos afasta das pessoas. É hora de bloquear e tirar de nosso coração tudo aquilo que nos atrapalha de ter a felicidade. Porque, devemos simplesmente ser felizes, estando de bem com a vida mesmo quando ela parece te derrubar.

Por isso, desejo uma Feliz Páscoa a todos. E desejo ainda mais que a Páscoa não seja somente um dia de festa como todos os outros, mas, que seja um dia de mudança de vida. Que seja um dia de ver que o amor se encontra nas coisas mais simples.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Simplesmente crer

Fé

Fé. Somente duas letras, mas, o poder que essa palavra tem de influência sobre a nossa vida é muito grande. De fato, acredito que a fé é a força principal que nos leva para a frente, ou para trás, dependendo de nossa vontade.

Hoje, o Matheus (@MaathWilliams) me relembrou o que eu aprendi sobre essa palavra. Na verdade, se queremos que alguma coisa aconteça em nossa vida, é preciso que antes tenhamos essa coisa dentro de nosso coração. Ou seja, é preciso crer que esse desejo se realizará. Se refletirmos no fundo de nossa consciência, vamos perceber que a fé já esteve presente em nossa vida. Aquele momento em que queríamos e, de tanto acreditarmos, conseguimos… Todos nós já tivemos esse momento.

Mesmo assim, fomos tentados a cair nas garras do desânimo e da desistência muitas vezes. E, por causa de nossa fraqueza naquele momento, caímos. Caímos e nossa fraqueza não nos mostrou forças para nos levantar. Simplesmente, ela nos deixou no cão, caídos, sem esperança, sentados no frio do desespero.

No fundo, no fundo, ter fé é algo fácil e difícil. Isso só vai depender do coração. Se quisermos que a fé domine, por mais que a tentação à desistência venha, ela não nos atingirá. Mas, se não quisermos, ainda estaremos sentados no gelado do chão da desesperança, chão do desânimo, chão da falta de coragem.

Simplesmente crer. Crer para viver.