terça-feira, 31 de julho de 2012

O ateísmo em um coração que crê em Deus

Tristeza

Na verdade, os ateus, muitas vezes, nos passam ensinamentos extraordinários. Por mais que sua descrença em Deus seja evidente, eles, muitas vezes, são mais cristãos do que muitos cristãos por aí. Mas, o ateísmo no coração de um cristão é algo que deve desagradar a Deus.

Diria que todos nós, às vezes, somos ateus (inclusive eu passo por isso frequentemente). Mas, a fonte do ateísmo em nós que cremos são as dificuldades. Muitas vezes choramos, e nos entregamos de vez à dor. Queremos ficar lá, sofrendo, chorando. Parece que a dor nos prende a ela, e se mostra como algo prazeroso. Mas, o pior não é isso.

Quando estamos em meio às dificuldades, parece que algo nos impede de pensar em Deus. Considero fortes aqueles que pensam em Deus nesses momentos. Mas, para muitos, é um desafio. Nessa hora, rejeitamos Aquele no qual depositamos a nossa confiança. Crer em Deus não é, através da luz da fé, acreditar em Sua Existência. Crer em Deus é acreditar que nossa vida está nas mãos dEle, e que Ele está sempre disponível para nos ajudar.

Posso confessar que esse também é um grande desafio meu. Uma de minhas fraquezas é essa. É preciso que algum impulso mais forte, me leve para lembrar Daquele que cuida de nós. E, quando confio Nele e tudo dá certo, sim, fico feliz. Mas, a fraqueza volta, e é difícil se soltar dela.

Está na hora de acordarmos, e vencermos essa fraqueza (incluindo eu). Está na hora de crermos em Deus de um modo mais verdadeiro e mais sincero. Pois, nossa vida está em Suas Mãos.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Análise do filme "Invictus"

Invictus

Poderia dizer que minhas lágrimas quase caíram agora há pouco. Sim, o filme “Invictus” é realmente emocionante, principalmente no final. Um filme que não somente mostra a união que se formou para a torcida da África do Sul, por causa de uma mera Copa do Mundo de Rugby. Se só analisarmos o filme por esse ponto, seremos muito superficiais.

De fato, ainda o preconceito consegue existir. Algo completamente idiota, criado pela fraqueza do ser humano. Mas, na África do Sul, ele se mostrou maior com o terrível apartheid. Mandela, quando assume a presidência, consegue unir o país, pelo o que percebi, por causa dessa Copa do Mundo.

Simplesmente, considero o final lindo ao extremo. Duas raças tão diferentes, que eram tão “opostas” nos anos terríveis, se abraçam, e comemoram juntas uma só vitória. Afinal, todos perceberam que, mesmo com as diferenças, são africanos.

Um outro lado que o filme mostra é a luta, a perseverança. Sim, sonhamos com um mundo melhor. Sonhamos com tudo melhor. Mas, muitas vezes (vivo muito essa situação), somos medrosos, e não temos a coragem de mudar. Diria que Mandela teve, e muita coragem de ser diferente, e de provar que essa diferença valeria a pena. Afinal, o que poderemos dizer do perdão? Muitos diriam algo completamente idiota e desnecessário. Mas, ele não é assim. O perdão une! O perdão muda. Mas, muitas vezes, temos medo dele.

Simplesmente, digo que poderíamos aprender muito com esse filme, e com a inspiração que Nelson Mandela passa. Também digo que vale muito a pena assistir esse filme.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Brasil Alviverde

Palmeiras

No dia de ontem, como todos nós sabemos, o Brasil tornou-se alviverde. Meu querido time, Palmeiras, conseguiu vencer a Copa do Brasil!!! “CHIQUEIROOOOO! CHIQUEIROOOOO! CHIQUEIROOOOO! FESTA NO CHIQUEIROOOOO!” (só para descontrair um pouco, e para mostrar qual a reação que tive desta tão gloriosa vitória).

Pelo o que pude perceber nestes dois jogos de final, os dois times são muito fortes (é óbvio que vou falar que meu time é forte, mas, também reconheço a força do Coritiba). Tão fortes até chegaram no ponto de fazerem, somente, gols de falta. Todos os gols, das duas partidas, foram de faltas (pênalti também é uma falta). Grandes lances, principalmente o gol palmeirense da vitória.

Neste dia, o Brasil ficou alviverde. Dia de grande alegria para todos nós, palmeirenses, e dia da recuperação da esperança de vitória do nosso time. De fato, passamos quatro anos sem levantar uma taça. E ontem, levantamos. Levantamos não somente uma conquista, mas, um passaporte para a Libertadores.

De fato, os verdadeiros “soldados” (geralmente classifico com essa palavra os jogadores do Palmeiras, quando entram em campo) são aqueles que não param de lutar. Por isso, somente digo: avante, Palestra! Ainda temos mais guerras para vencer!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A paixão pelo vôlei

Vôlei

Voleibol… De fato, os brasileiros conseguem idolatrar de modo impressionante o futebol. Mesmo assim, existe também uma outra paixão em seus corações: o vôlei. Não importa se a bola não vai ao gol. Mesmo assim, é um esporte, é uma competição.

Tal paixão moveu os meninos da minha rua. Sim, Lucas, Otávio, Murilo, Novinho (@lucaasms, @octaviosays, @MuriloJustino_, @novinho_10), e companhia limitada, tiveram a audácia de comprar uma rede de vôlei. Às vezes, ficam lá, tentando jogar a bola do outro lado. Por mais que os carros passem, eles se divertem…

Falando com o Octavio hoje, pude entender um pouco do que é esse universo apaixonante do vôlei (por mais que também goste de futebol, e seja corinthiano Roxo. Aliás, minha rua é lotada de corinthianos. ). Ele me disse que sempre gostou de vôlei. Mesmo assim, existe algo que eleva a paixão. E esse algo foi sua escola, o SESI, montar um time de vôlei. Na verdade, ele não jogou, mas, virou presidente de torcida de vôlei (@coloradossesi).

Agora, dentro do vôlei, existem outras paixões. O Octavio me disse que admira o Murilo (@murilovolei8), e que ama a Jaqueline (@jaquelinevolei). É, o amor ao esporte somado com o amor a uma jogadora, parece algo inexplicável. É, meninas bonitas sempre encantam os homens, ainda mais jogadoras de vôlei.

Mas, enfim. Só preciso saber quando é a próxima vez que este povo vai jogar. Um dia, sei que jogo com eles. Mas, jogo futebol e vôlei! Bola no gol, e no outro campo…

domingo, 1 de julho de 2012

Análise do filme “À Espera de Um Milagre”

John Coffey

Na verdade, sabia que, algum dia, iria assistir esse filme. E confesso que rezei para que tivesse algum assunto para escrever. Sou grato a Deus por escrever essa análise, pois, Ele me inspirou a ideia de escrevê-la, após ter assistido o filme no SBT.

Do fundo do coração, digo que esta análise é a mais difícil de todas que já escrevi. O filme mostra temas muito polêmicos e muito chamativos para o mundo de hoje, embora parte do mesmo se passe na primeira metade do século XX.

O primeiro tema que o filme debate, é óbvio que é a pena de morte. De fato, ela ainda existe. Mas, será a solução? Certa vez, vi em uma edição especial da Superinteressante que ela foi um dos piores erros que a humanidade já cometeu, erro que ainda continua em curso. Isso por causa do que o filme mostra. Muitas vezes, inocentes pagam, dolorosamente, por aquilo que não fizeram. De fato, John Coffey era inocente, mas, teve que morrer por causa da justiça estadunidense.

Outro tema pode ser o preconceito. De fato, poderiam tê-lo julgado, só por que ele estava com as meninas mortas, banhadas de sangue, em seu colo? Será que o julgaram por ser negro? É o que muitas vezes acontece. Julgamos demais as pessoas. De acordo com sua aparência, o julgaram, não somente como culpado, mas, como um retardado. Mesmo assim, ele calou a boca de todos por aquilo que fazia. O interessante é que os guardas do “corredor da morte” passaram a admirá-lo de uma maneira inexplicável. Sabiam de sua inocência e de seu dom de ajudar. Tanto que, na execução, choraram. Sinceramente, também tive vontade de chorar.

São vários temas para reflexão. Só que, para terminar, reflito sobre a “vida”. De fato, será que sentimos vontade de desistir dela, só por que vemos o desamor crescer de uma maneira “incontrolável”? Será que aproveitamos a vida que Deus nos deu? Paul Edgecomb não queria mais viver, por mais que tivesse o dom da vida, e que acreditasse que estava pagando pelo que fez. Sim, como ele próprio diz, é óbvio que, um dia, vamos morrer. Mas, será que queremos morrer, ou queremos viver a vida aqui na Terra?