terça-feira, 29 de maio de 2012

A mais imunda ironia humana

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De fato, digo que o ser humano está em constante transformação. Mas, é óbvio que essa transformação deve ser para melhor. Se analisarmos o quanto evoluímos, nos surpreenderíamos. Aos poucos, o homem considera hábitos, que antes eram comuns, como hábitos imorais, exatamente por aquilo que chamamos de compaixão. É moral manter a escravidão? É moral torturar seres iguais a nós, para nos servirem? Na sociedade de hoje, não! Mas, antigamente, era um fato comum. Até a ficha cair de que aqueles negros também tinham dignidade e direito à vida.

Confesso que devem me ver como estranho porque não como carne, embora antes comia. Comer carne? Um ato tão normal e “delicioso” como esse, você não pratica? Não! E, se depender de mim, não quero mais praticar!

Eu já expliquei o motivo de eu me ter tornado vegetariano (está aqui, para revisar: http://carlosamarques.blogspot.com.br/2011/12/rumo-ao-vegetarianismo.html), mas, hoje, sinto que renovei esse motivo. Isso porque assisti a um documentário chamado “A Carne é Fraca”, produzido pelo Instituto Nina Rosa, que já tornou muitas pessoas vegetarianas e conhecedoras da verdade que existe por trás daquele bife do almoço, ou daquele hot dog “delicioso”. Na verdade, não assisti ao documentário completamente, porque sabia que iria ter um choque maior. Mas, sim, tive um choque, e vou contar-lhes como foi.

Em uma das cenas, vi dois bezerros, caminhando em um corredor bastante estreito. Eles foram obrigados, por meio de uma vara, a entrarem nesse corredor. Parece algo normal, mas, é esse o corredor de onde nossa comida vem. O primeiro bezerro foi até o final do corredor, que me pareceu escuro. E o que me chocou foi ver o segundo bezerro caminhando para trás, porque sabia que iria passar o que seu companheiro passou.

E o que ele iria passar? A morte! Uma morte tão sangrenta, que pode vir por meio de marretadas na cabeça, ou por um tiro que, muitas vezes falha e gera sofrimento. Eu sei que iria ver essas cenas, mas, pulei a parte. Pulei exatamente por causa daquilo que já escrevi, quando estava “rumo ao vegetarianismo”.

De fato, por que será que aquele bezerro caminhou para trás, com uma cara de medo? Por causa da morte! Ele sabia que iria morrer. E quem o matou? Nós! Na verdade, foi o cara que conduziu o abate, mas, quem o paga para fazer isso? Nós, que nos lambuzamos da carne dos animais! Nós que somos tão cegos em relação a esse ato tão cruel. Nós que vamos ao supermercado e compramos carne e derivados.

Quando vamos acordar para a realidade? Quando vamos perceber que estamos comendo “nós mesmos”? Digo isso porque também somos animais! Digo isso porque temos sentimentos. Digo isso porque sentimos medo, fome. E eles também sentem! Eles também ficam tristes, eles também sentem dor.

Queremos tanto alcançar a paz no mundo. Mas, para que a paz aconteça, é preciso que abramos os nossos olhos para a realidade. Quando, inofensivamente, comemos um bife ou algum tipo de carne, estamos dizendo “sim” a situações que não deveriam acontecer. Estamos dizendo “sim” à pauladas, tiros, marretadas e choques contra seres que são como nós. Estamos dizendo “sim” ao medo e ao pavor que eles sentem, antes de irem para o nosso estômago.

Confesso que me arrependo de ter passado anos comendo carne e derivados. Em,do fundo do coração, queria que o mundo parasse de cometer esse ato tão cruel, e tão aparentemente, inofensivo. Se o mundo fosse mais sensível a seres como os animais, a esperança da paz deixaria de ser uma esperança e se tornaria uma realidade. Por que saberíamos amar.

Não preciso dizer mais nada agora. Só queria que os olhos que leem esse texto se fechassem, e que o dono deles imaginasse o quanto dói nos animais o fato de que vamos comê-los. O fato de que vamos tirar a vida de seres que não fizeram nada contra nós, mas, só pelo fato de serem o que são, morrem e viram objetos de prazer em nosso cardápio. Isso porque comer carne não é fundamental em nossas vidas. Se fosse, os vegetarianos estariam mortos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O poder da palavra

ABC

O que é uma palavra? A vida nos ensina. Aos poucos que vamos nadando, mergulhados nesse mar tão grande, vamos aprendendo o que é uma palavra.

Às vezes, a palavra se mostra como um mero conjunto de letras, que simplesmente ilustram alguma coisa do mundo, não importando se essa coisa é material, ou imaterial. Podemos ilustrar um mero copo, ou o amor. Uma coisa tão simples, e uma coisa tão complexa, que cada vez mais temos o desejo de descrevê-la, embora nossa mente seja tão fraca, mesmo mais potente que um computador. Mesmo assim, essa definição de palavra e apenas a superfície de um oceano extenso…

A palavra também pode ser aquela facada no coração que tanto desejaríamos não receber. Aquela humilhação, aquela notícia triste, aquela palavra mal falada… Nesse caso, a palavra tem o poder de arrancar as mais dolorosas gotas de sangue do nosso coração. Tem o poder de nos deixar um dia inteiro com a cara virada para baixo. Tristes, feridos, machucados, humilhados… Nos sentimos inúteis, culpados, e talvez desgraçados. A vida não tem graça, nada tem graça…

Mesmo assim, a palavra é uma faca de dois gumes. Assim como ela fere nosso coração, ela também enxuga o sangue, e cicatriza a ferida. Ela nos chuta para frente, e nos faz “voltar à vida”. Aquele conselho daquele amigo tão especial, aquele incentivo, aquele carinho… Aquele “te amo”, ou “estou sempre contigo”. Aquela sensação de que está tudo bem, aquele alívio…

E aquele conselho? A palavra também tem o poder de nos melhorar. Quando aquele amigo chega, e, por nos amar, diz “isso não é bom”, ou “você vai se prejudicar”. De início, rejeitamos. Mas, a palavra nos dá um banho de água fria, que nos acorda. Estamos errados, não devemos fazer isso, devemos melhorar…

É um oceano tão profundo! E ele se chama palavra. Em uma definição mais simples, a palavra é um traço, uma forma, que representa o mundo, assim como o desenho, como as cores. Um mundo que se mostra aos poucos. Aos poucos que nadamos no oceano da vida.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Silêncio

Escuridão

Palavras caladas, bocas fechadas,
Nenhum murmuro, ambiente escuro.
Silêncio…

Corações feridos, pelo mundo partidos,
Lágrimas escondidas, experiências vividas.
Silêncio…

Um amor tão puro, enterrado no escuro,
No fundo trancado, tão bem guardado.
Silêncio…

Silêncio… Apenas silêncio…

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Confissões de um “escritor de araque”

Escrever

Que foi? Por acaso, já refletiu sobre o que está fazendo nesse exato momento? O que te leva a perder um pouco do tão precioso tempo do seu dia, para ler essas singelas palavras?

São palavras tão singelas… Meros conjuntos de letras, que podem retratar a voz que fala em meu coração. Mas, quem ligará para a essa voz? Quem dará atenção para um mero “escritor de araque”? São os olhos que leem essas palavras! Olhos de alguém que, de alguma forma, vê nelas algo útil, algo interessante.

Esse alguém poderia estar fazendo outras coisas, ao invés de ler minhas palavras. Poderia estar falando com amigos no MSN, ou no Facebook, como o que faz a maioria dos meus amigos. Poderia estar jogando futebol ou vôlei, como fazem os meninos da minha rua. Poderia estar concentrado naquela lição de casa que a professora passou hoje, ou poderia estar trabalhando, ou, em outras palavras, poderia estar suando ou gastando neurônios para obter o pão de cada dia, tão necessário para o homem! Mas, não! Graças ao poder da curiosidade, esse alguém está lendo essas palavras.

De fato, será que sou digno de merecer essa atenção? Sou apenas um mero “escritor de araque”. Um mero vivente que tenta entender o mundo em que lhe cerca. Um mero Filho de Deus, que busca fazer a Sua Vontade. Um mero grão de areia, no mais estúpido furacão.

O que seria de minhas palavras, se permanecessem caladas? O que seria de mim, se permanecesse calado? Nada! Absolutamente nada! Mas, se elas falam, é porque alguém as permite falar. Essa alguém é você, meu caro leitor! Você que agradeço tanto, por poder deixar minhas palavras falarem. Minhas palavras tão meras e singelas…

domingo, 6 de maio de 2012

A melhor dádiva do universo

O significado da palavra “dádiva”, para mim, é muito forte. Essa palavra significa “presente de Deus”.

Assim que liguei o Notebook, vi um vídeo da National Geographic que nos faz refletir muito sobre o significado da palavra “dádiva”. Afinal, qual o melhor presente que Deus deu para cada um de nós? Vendo o vídeo, que está abaixo, está a resposta:

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O sexo como ele é

Rosa Branca

Diante de nossos olhos, existe uma sociedade que se deixa levar pela superficialidade. Aquilo que é belo e grande, está se tornando pequeno e inútil. E o sexo entra bem nesse perfil. Sexo que, segundo os padrões atuais,  não passa de uma simples penetração com a objetividade da obtenção de um mero “prazer”.

No mundo de hoje, existe um forte culto ao que é chamado “hedonismo”. O significado dessa palavra é a obtenção de prazer, pelo mero prazer. O fato de que a vida não é formada de prazeres falsos está sendo deixado de lado. E a imoralidade sexual aumenta cada vez mais.

O verdadeiro sentido do ato sexual não é a obtenção de prazer, mas, é a entrega. Quando duas pessoas estão mergulhadas nesse ato, elas estão se entregando uma para a outra, em uma entrega espiritual retratada pelo ato carnal. Isso significa que uma pessoa que “pula de galho em galho”, está desprezando esse verdadeiro sentido. Essa entrega, segundo a moral cristã, só deve ser feita entre os esposos. Mas, essa moral não deve ser somente cristã. Todos os seres humanos devem acreditar nesse verdadeiro sentido que é tão belo!

A sociedade necessita daquilo que se chama "castidade". Castidade que mostra o verdadeiro sentido do sexo, já explicado. Se vivêssemos em um mundo mais casto, a felicidade poderia ter mais força para reinar. Pois, quem vive a parte verdadeira e bela do sexo, é feliz.

Sexo não é uma penetração pela mera obtenção de prazer. Mas, é a prova do verdadeiro amor que existe entre os esposos. Esposos que formam uma só carne. Como já mencionei, aquele que não vive o sexo de modo imoral, mas que vive o seu verdadeiro sentido, é feliz.