quarta-feira, 16 de maio de 2012

Confissões de um “escritor de araque”

Escrever

Que foi? Por acaso, já refletiu sobre o que está fazendo nesse exato momento? O que te leva a perder um pouco do tão precioso tempo do seu dia, para ler essas singelas palavras?

São palavras tão singelas… Meros conjuntos de letras, que podem retratar a voz que fala em meu coração. Mas, quem ligará para a essa voz? Quem dará atenção para um mero “escritor de araque”? São os olhos que leem essas palavras! Olhos de alguém que, de alguma forma, vê nelas algo útil, algo interessante.

Esse alguém poderia estar fazendo outras coisas, ao invés de ler minhas palavras. Poderia estar falando com amigos no MSN, ou no Facebook, como o que faz a maioria dos meus amigos. Poderia estar jogando futebol ou vôlei, como fazem os meninos da minha rua. Poderia estar concentrado naquela lição de casa que a professora passou hoje, ou poderia estar trabalhando, ou, em outras palavras, poderia estar suando ou gastando neurônios para obter o pão de cada dia, tão necessário para o homem! Mas, não! Graças ao poder da curiosidade, esse alguém está lendo essas palavras.

De fato, será que sou digno de merecer essa atenção? Sou apenas um mero “escritor de araque”. Um mero vivente que tenta entender o mundo em que lhe cerca. Um mero Filho de Deus, que busca fazer a Sua Vontade. Um mero grão de areia, no mais estúpido furacão.

O que seria de minhas palavras, se permanecessem caladas? O que seria de mim, se permanecesse calado? Nada! Absolutamente nada! Mas, se elas falam, é porque alguém as permite falar. Essa alguém é você, meu caro leitor! Você que agradeço tanto, por poder deixar minhas palavras falarem. Minhas palavras tão meras e singelas…

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