domingo, 1 de julho de 2012

Análise do filme “À Espera de Um Milagre”

John Coffey

Na verdade, sabia que, algum dia, iria assistir esse filme. E confesso que rezei para que tivesse algum assunto para escrever. Sou grato a Deus por escrever essa análise, pois, Ele me inspirou a ideia de escrevê-la, após ter assistido o filme no SBT.

Do fundo do coração, digo que esta análise é a mais difícil de todas que já escrevi. O filme mostra temas muito polêmicos e muito chamativos para o mundo de hoje, embora parte do mesmo se passe na primeira metade do século XX.

O primeiro tema que o filme debate, é óbvio que é a pena de morte. De fato, ela ainda existe. Mas, será a solução? Certa vez, vi em uma edição especial da Superinteressante que ela foi um dos piores erros que a humanidade já cometeu, erro que ainda continua em curso. Isso por causa do que o filme mostra. Muitas vezes, inocentes pagam, dolorosamente, por aquilo que não fizeram. De fato, John Coffey era inocente, mas, teve que morrer por causa da justiça estadunidense.

Outro tema pode ser o preconceito. De fato, poderiam tê-lo julgado, só por que ele estava com as meninas mortas, banhadas de sangue, em seu colo? Será que o julgaram por ser negro? É o que muitas vezes acontece. Julgamos demais as pessoas. De acordo com sua aparência, o julgaram, não somente como culpado, mas, como um retardado. Mesmo assim, ele calou a boca de todos por aquilo que fazia. O interessante é que os guardas do “corredor da morte” passaram a admirá-lo de uma maneira inexplicável. Sabiam de sua inocência e de seu dom de ajudar. Tanto que, na execução, choraram. Sinceramente, também tive vontade de chorar.

São vários temas para reflexão. Só que, para terminar, reflito sobre a “vida”. De fato, será que sentimos vontade de desistir dela, só por que vemos o desamor crescer de uma maneira “incontrolável”? Será que aproveitamos a vida que Deus nos deu? Paul Edgecomb não queria mais viver, por mais que tivesse o dom da vida, e que acreditasse que estava pagando pelo que fez. Sim, como ele próprio diz, é óbvio que, um dia, vamos morrer. Mas, será que queremos morrer, ou queremos viver a vida aqui na Terra?

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