Somos apenas seres viventes em um mundo onde não viveremos para sempre. Assim como o dia e a noite, vamos passar. Nossa carne será decomposta. Viraremos absolutamente pó…
Tudo passa! Mas, somente há uma coisa que não passa: o que vem do coração. Coração que deve estar totalmente repleto da substância mais pura que Deus colocou nele. Essa substância tem o nome de amor.
Quando falamos de amor, não devemos ter em mente algo passageiro. Mas, algo que deve ser constante. Algo imaterial, mas, que bota em dúvida nossa mera capacidade de descrever as coisas. Quem será que pode descrevê-lo? Eis a questão!
Através do amor, podemos descobrir que tudo passa, menos o que vem do coração. Em nossas vidas, pessoas vão embora, vão para uma outra dimensão da mesma. Mesmo assim, não deixamos de amá-las. O amor vence qualquer fronteira, até mesmo a fronteira da morte.
E o ódio? Sim, o ódio também vem do coração! Mas, ele corrói, ele destrói! Não é como o amor, embora tenha a mesma origem. Ele deve ser descartado, e não é digno de ser considerado constante, porque ele não deve ser constante. Muitas vezes, quando as pessoas nos humilham, podemos achar que elas nos odeiam. Mas, momento de estresse não é semelhante a um ódio vindo do coração.
Tudo o que vem do coração é diferente. Um abraço, um beijo, um carinho vindo dele, é bem diferente dessas mesmas coisas apenas originadas do corpo. Uma ofensa vinda do coração também é diferente de uma ofensa só vinda da boca.
Mas, eis a questão que devemos responder: o que deve vir de nosso coração? O amor que constrói, ou o ódio que destrói? O amor que é constante ou o ódio, que deve ser só por um instante? A decisão é somente nossa.
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