quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sou um ser falível

Hoje, na escola, tive a Olimpíada Brasileira de Matemática, prova que não consigo passar há anos. Lembro que, no início, parecia que esta prova era fácil. Até eu tentar, tentar, tentar…

Mas, não consegui. A tentação da raiva, veio, e não consegui segurar. Lágrimas correram dos meus olhos. Praticamente, fui o último a terminar a prova. Só estava eu, a Prof.ª Eula, de Português, e a Val, inspetora, na sala, tentando me consolar.

Agora que escrevo este texto, penso: muitas vezes, eu falo tanto de perseverança, de força! Mas, por que não tive, nessa prova de Matemática? A resposta é muito simples: sou apenas mais um ser humano! Percebi que, mesmo eu sendo cristão, também caio. Até mesmo os que são consagrados a Deus caem. Todos nós temos o direito de cair.

Mas, é como o padre falou na homilia da missa, ontem: “Se você está no fundo do poço, não tem mais jeito de afundar mais. Agora, é só levantar, usar a força e sair”. Talvez, essas palavras me ensinem a ser mais forte da próxima vez.

Também percebi uma coisa muito importante: sempre precisamos uns dos outros. Ajudo os meus amigos, minha família, mas, muitas vezes, eu preciso de ajuda. Se não fosse pelas pessoas que Deus enviou para me consolar, garanto que estaria na sala, ou em um corredorzinho lá da escola, chorando.

Por isso, agradeço a Deus por me enviar amigos, mesmo sendo professores (Eula) e inspetores (Rivana, Eduardo, Val). Garanto que, se não fosse por eles, eu já estaria perdido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário