sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A bondade e a maldade

Nesta semana, nas aulas de Português, li um texto de Rubem Alves, chamado “Carta aos Adolescentes”. Texto que vai ser a base para formar este meu texto.

Segundo o autor, todos nós somos formados de duas coisas: o amor e o poder. O amor é quando colocamos o outro dentro de nós. Se está triste, sentimos a tristeza, se está feliz, sentimos alegria, se está com dor, também sentimos.

Já o poder é a capacidade de criarmos. Muitas vezes, segundo ele, antes de amarmos, devemos criar. Como em uma gravidez: o homem tem que ter o poder de semear, no ventre de uma mulher, o filho para amar. Filho que só será amado depois de ser fruto daquela semente.

Se temos o poder e o amor juntos, e os praticamos, formamos a bondade. Mas, o problema é que, muitas vezes, esse poder não é usado para o amor. É usado para a destruição, para a morte. Isso é a maldade: “o exercício puro do poder”.

E isso se vê muito na sociedade de hoje. Todos os dias, ligamos nos noticiários, e encontramos notícias tristes, de morte, assassinato, covardia. A pratica da maldade que, segundo Rubem Alves, é coisa diabólica.

Mesmo assim, ainda existe o trigo no meio deste joio. Ainda existem as pessoas que praticam o poder para o amor. São pessoas boas, pessoas que devem servir de exemplo para este mundo, onde o poder e o ódio dominam. As pessoas não tem amor no coração e, por isso, praticam o poder que tem para o mal.

Para mim, é isso que falta no mundo: o amor. Se as pessoas vissem os seus próximos, mesmo sendo diferentes, como alguém especial, alguém que tem qualidades, que recebeu o poder e precisa compartilhá-lo da forma amorosa, garanto que o mundo não seria assim, tão cruel. Pois as pessoas, com amor, sentiriam a dor do irmão, o sentimento do irmão.

Amar é uma lei que todos nós devemos seguir. Pois, se não amarmos, o que valemos? Absolutamente nada. Sem amor, nada somos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário