segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O sacrifício que escreve o futuro

Em uma sociedade dominada pela cultura do egocentrismo, do hedonismo e da superficialidade, é de fácil constatação que as palavras “sacrifício” e, principalmente “altruísmo”, são levadas cada vez mais para o âmbito utópico, o que não quer dizer que tais ações extinguiram-se da sociedade atual. Sacrificar-se por algo e sacrificar-se pelo outro, entretanto, viraram atitudes de pessoas conscientes e corajosas.

É natural o fato do homem buscar uma vida mais fácil, onde seja instantâneo suprir suas necessidades e satisfazer seus desejos, o que gradualmente vem acontecendo ao longo dos tempos. Mas tal facilidade também cria uma “zona de conforto” que fortalece o ego e, consequentemente, gera uma sociedade mais centrada no indivíduo ao invés do coletivo.

Não há mais sublime sacrifício do que aquele motivado pela necessidade do auxílio ao outro, sendo tal sacrifício livre de qualquer interesse próprio. São poucos os que têm o altruísmo não apenas como um desafio a ser vencido, mas fazem deste uma missão de vida. Tais pessoas conseguiram renunciar ao conforto próprio e têm em mente a consciência da mútua necessidade do ser humano, e da construção de um novo amanhã.

Tanto o presente quanto o futuro devem ser moldados com a certeza da fragilidade humana, o que acarreta na necessidade do auxílio, e com a convicção de que o homem e passageiro, responsável pela preocupação em semear bons frutos para as gerações seguintes.

Escrito com base no tema da redação da Fuvest 2011. Disponível em: http://www.fuvest.br/vest2011/bestred/temared.html

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